Glauco Diniz Duarte Viagens – sustentabilidade e energia renovavel
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, o adjetivo “sustentável” indica a harmonia entre aspectos sociais, ambientais e econômicos. Assim, a sustentabilidade pode ser entendida como a preocupação em promover o desenvolvimento das sociedades e gerar riquezas, mas respeitando a natureza.
Essa preocupação remete ao presente e ao futuro, visto que a única forma de garantir um mundo habitável às próximas gerações é com a preservação dos recursos de que elas também vão precisar.
QUAIS ENERGIAS SÃO SUSTENTÁVEIS?
Quando o conceito de sustentabilidade é aplicado às fontes de energia, ele implica o uso de elementos limpos e renováveis. Isso significa que essas fontes de energia não geram contaminações quando usadas e que se reabastecem naturalmente. Considerando isso, algumas fontes de energia sustentáveis a que temos acesso são:
o sol (energia solar ou fotovoltaica);
os ventos (energia eólica);
os mares, oceanos e ondas (energia maremotriz);
os rios e outras correntes de água doce (energia hidrelétrica);
as matérias orgânicas (biomassa, biogás etc).
Como você pode notar, a natureza é a grande provedora dos elementos energéticos, mas nem todas as matérias naturais são renováveis e limpas. O petróleo e o carvão natural, por exemplo, são finitos (vão acabar um dia).
QUAIS OS BENEFÍCIOS DA ENERGIA SUSTENTÁVEL?
As energias sustentáveis são consideradas limpas quando não emitem substâncias que contaminam o solo ou a atmosfera. Assim, a preservação ambiental é o grande benefício desse tipo de energia.
Mas há outras vantagens em usar fontes sustentáveis, como:
elas se renovam sozinhas;
os sistemas e equipamentos duram vários anos e sua manutenção não é cara;
há diminuição no uso e emissão de substâncias poluentes;
as fontes renováveis geram empregos para sua implantação e manutenção.
QUAIS AS DESVANTAGENS DA ENERGIA SUSTENTÁVEL?
Mesmo sem emitir substâncias prejudiciais, algumas fontes renováveis causam impacto ambiental. Hidrelétricas, por exemplo, principal fonte de energia no Brasil, podem acarretar desequilíbrio ecológico se há necessidade de desmatar ou alagar grandes espaços. Elas podem, ainda, prejudicar o ciclo de reprodução de algumas espécies aquáticas.
Outra desvantagem que afeta mais diretamente os consumidores é que, para gerar potência solar ou eólica suficiente, é necessária a instalação de um certo volume de equipamentos. Assim, você precisaria de uma área grande e de um investimento alto.
Outro ponto é a irregularidade no fornecimento, pois essas fontes são afetadas pelas condições climáticas. Por isso, não conte exclusivamente com essas energias: o ideal é manter um sistema mais estável em casa, como eletricidade comum ou geradores.
HÁ INCENTIVOS AO USO DE ENERGIA SUSTENTÁVEL NO BRASIL?
As fontes renováveis representam 40% da matriz energética brasileira. Apesar de parecer relevante, essa porcentagem poderia ser bem maior se o potencial energético do país (com destaque aos ventos, sol e mares) fosse mais explorado.
A energia solar, por exemplo, aproveitável em todo o território nacional, representa somente 0,01% da matriz energética. Como a energia fotovoltaica tem esse potencial evidente (e outras energias limpas também), o governo nacional decidiu facilitar o uso dessas fontes.
Se você tem interesse nisso, pode consultar a Resolução 482/2012, documento que oficializa as medidas para instalação e uso de energia sustentável.
Resumidamente, a normativa permite que você instale aparelhos alternativos de energia e aproveite a potência gerada para ganhar descontos na conta de luz (inclusive com a possibilidade de acumular créditos energéticos, caso sua produção supere o consumo da sua casa). Os imóveis que adotam energias alternativas são conhecidos como mini/micro geradores de energia.