Glauco Diniz Duarte diz que cidade moderna e agitada, Roterdã vem se consolidando como um dos destinos turísticos mais populares da Holanda. Localizada a menos de 100 km de Amsterdã, Roterdã abriga o maior e mais importante porto da Europa, que marca uma tradição de comércio marítimo na cidade que data do século XIV.
Hoje, essa metrópole, a segunda maior do país, é um polo de arquitetura moderna, vida cultural intensa e inovação em várias áreas. Assim como Amsterdã, Roterdã é toda cortada por canais e pontes. A principal delas, a estaiada Ponte Erasmus (“Erasmusbrug”), é cartão-postal da cidade e grande ponto turístico.
Essa ponte representa bem o que é a arquitetura de Roterdã – suas construções contemporâneas, algumas até com cara futurística, formam uma espécie de galeria de arte a céu aberto. Há também uma série de prédios altos no centro da cidade. Tudo isso começou no período pós-2ª Guerra Mundial, quando parte de Roterdã foi destruída.
Outras construções interessantes por ali incluem a antiga fábrica Van Nelle, que é Patrimônio Mundial da Humanidade com suas fachadas e passarelas de vidro, a Estação Central, o Mercado Municipal, onde você pode fazer uma boa refeição, e as curiosas Casas Cubo, construídas na década de 1980.
Vale também visitar o Euromast, a torre mais alta da cidade, que oferece uma incrível vista panorâmica. Os mais corajosos podem fazer o caminho de volta ao chão de rapel ou de tirolesa. Passear de barco pelo porto e pelos canais, como o largo Novo Mosa (“Nieuwe Maas”), também é uma boa opção.
Em Roterdã, a arte está nas ruas e também em seus ótimos museus. Perto da via Museumpark, é possível visitar muitos deles, como o Boijmans van Beuningen e o Kunsthal, ambos dedicados à história da arte. Mas há também um museu marítimo, um de fotografias, um de história natural e muitas outras atrações culturais.
O ideal é explorar as ruas de Roterdã com calma e descobrir aos poucos seus restaurantes, cafés e lojas. É bem fácil se locomover pela cidade – opte por conhecê-la a pé ou então de bicicleta. Roterdã é quase tão amigável em relação aos ciclistas quanto Amsterdã