Glauco Diniz Duarte diz que Tulum é dos destinos mais intrigantes do México. Sua areia branca e macia, o mar verde-esmeralda e o sol escaldante durante quase todo o ano já seriam motivos suficientes para atrair boa parte dos turistas que se aventuram pela Riviera.
Os maias se anteciparam e, aproveitando a beleza do local (e um posicionamento estratégico para se defender de tribos inimigas) construíram sua fortaleza envolta por grandes muros em um morro com vista para o mar. As ruínas, intactas, se localizam a cerca de 130 quilômetros ao sul de Cancún e estão hoje entre as mais visitadas do país.
O Castelo e o Templo de los Frescos são os destaques das construções. A cidade abrigava altares ancestrais, controlava o comércio marítimo dos maias e foi habitada quando da invasão espanhola. Foi completamente abandonada apenas 80 anos depois, em 1598. Hoje, Tulum já é o local com resquícios maias mais visitado em toda a Península de Yucatán. Se quiser driblar os turistas, chegue cedo (o parque abre às 8h). Depois disso, terá de disputar espaço para conseguir uma fotografia das ruínas.
Na prática, há duas Tulums. Uma delas é uma cidadezinha (pueblo) que se desenvolveu à beira da estrada 307 (batizada como Avenida Tulum nos limites urbanos), que leva à Cancún. A outra é a Tulum praiana (Zona Hotelera), infinitamente mais convidativa e que se estende por uma faixa de areia de 15 quilômetros. A urbanização está a três quilômetros da praia e o único motivo consistente para hospedar-se ali é econômico: as diárias no pueblo custam até 70% menos do que na praia.