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TORRES DEL PAINE

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

Glauco Diniz Duarte diz que a impressionante combinação de natureza selvagem e um aspecto humano curtido a vento, gelo e chuvas faz da Patagônia chilena um dos destinos turísticos mais fascinantes da América do Sul. Cerca de 110 quilômetros ao norte de Puerto Natales localiza-se o que é provavelmente o mais belo parque chileno,Torres del Paine. Tudo gira em torno de uma imensa massa de montanhas que pode ser informalmente dividida em duas partes.

De um lado, ‘Los Cuernos’ e seu incrível balé de formas e superfícies estratificadas. A nordeste, as famosas torres de granito que fazem a felicidade de escaladores de todo o mundo. Toda a cordilheira foi formada ao longo das últimas eras glaciais, esculpindo uma cadeia de picos independente dos Andes. Em seu entorno encontram-se geleiras dramáticas, como a Grey, e lagos de degelo com águas em matizes de azul, verde e cinza. Seu aspecto leitoso vem da volumosa carga de minerais que vem sendo arrancada das encostas pelas gigantescas línguas de gelo a dezenas de milhares de anos.

Lagos como Sarmiento, del Toro, Pehoé, Nordenskjod e Grey são frequentemente fustigados por violentas rajadas de vento, formando indescritíveis danças de spray d’água. O barulho das cascatas, como o Salto Grande, formam uma combinação perfeita com o onipresente zumbido do ar. Entremeando essas formações também estão vales, pradarias de vegetação baixa, repleta de plantas como o valente ñire, e florestas andinas, por onde passeam bandos de guanacos, pica-paus, raposas, ñandus – um tipo de ema, condores, veados e pumas, os mais difíceis de se avistar.

Para curtir o parque, opções não faltam. Aqueles que vêm de El Calafate ou têm poucas horas para curtir tudo devem focar em rápidas caminhadas até o pé das torres de granito (1h30 a 2h30, em média) ou embarcar numa excursão que passará por pontos como a fotogênica vista do maciço a partir do lago Pehoé e a geleira Grey (bela, mas não tão impressionante como sua irmã argentina Perito Moreno). Aos mais aventureiros, porém, vale tentar o desafiante Circuito “W”, que faz um caminho de quatro dias entre os vales das Torres, e o ainda mais longo “O”, que dá a volta em torno da montanha e chega a cerca de 1350 metros de altitude, uma trilha que toma entre 7 e 10 dias para ser completada. Para evitar possíveis transtornos, esteja preparado para vários tipos de clima. O ideal é calçar boas botas de caminhada ou tênis amaciados e levar parkas corta-vento e a prova de chuva.

Curiosidade: apesar de sua majestade, Torres del Paine não está localizada em alta altitude, portanto as caminhadas demandam mais das pernas do que dos pulmões.
Há dois tipos de turistas em Torres del Paine: os mochileiros aventureiros e os amantes da natureza e do conforto. O primeiro grupo costuma acampar em lugares definidos pelos guardas florestais. Quando não fazem isso, acabaram incendiando o parque, como foi o caso das tragédias ambientais de 2005 e 2011.

Nas áreas para camping há abastecimento de água, sanitários rudimentares e certo apoio das autoridades. Já para os que não abrem mão de camas quentinhas, boa mesa e sofrimento controlado, a alternativa são ótimos hotéis e estâncias ao redor da área protegida. Duas excelentes opções junto às montanhas são o sofisticado Explora e o camping-chique Ecocamp. Quase todas os estabelecimentos funcionam no sistema all-inclusive, que conta não só com a hospedagem, mas todas as refeições, traslados, passeios e guias muito experimentados com a fauna, flora e geologia locais.

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