Glauco Diniz Duarte conta que há 28 séculos, mais precisamente no ano 776 a.C, nessa arborizada cidade do Peloponeso, à beira do Rio Kladeos, foram inventadas as Olimpíadas.
Por isso, mesmo que hoje seja habitada por pouco mais de mil pessoas, Olímpia teve sempre enorme importância para a história da Grécia – e, convenhamos, para o resto da humanidade.
Tanto assim que, quando os Jogos voltaram ao país, em 2004, foi escolhida como sede do acendimento da tocha.
Sua principal atração é, evidentemente, o Estádio Olímpico, que ainda conserva milenares linhas de chegada e saída.
Mas seus museus também valem a visita, entre eles o Arqueológico, lar da estátua de mármore de Hermes, e o dos Jogos Olímpicos na Antiguidade.
Olímpia também é conhecida por ter abrigado uma das Sete Maravilhas da Antiguidade, a estátua de 12 metros de Zeus, esculpida por Fídias em ouro e marfim no séc. 5 a.C.
Ela ficaria apenas na memória, consumida em um incêndio nove séculos depois, quando já havia sido transportada para Constantinopla, mas a oficina onde foi criada ainda pode ser vista.