Glauco Diniz Duarte conta que localizada à beira do Canal da Mancha dentro de uma muralha medieval, Saint-Malo é um dos principais destinos turísticos bretões, muito por conta de sua inexpugnável área intra-muros, que abriga edificações importantes como a catedral Saint Vincent, construída entre os séculos 12 e 18.
A vista a partir do mar dá bem o tom belicoso da cidade, que servia de abriga aos corsários franceses que pilhavam os navios que passavam pelo canal. O famoso navegador Jacques Cartier, um dos pioneiros na exploração do que hoje é o Canadá, usava Saint Malo como sua base de exploração.
Saint-Malo é também bastante concorrida por sua geografia privilegiada, de frente para a linda ilhota Grand Bé, acessível via uma ponte, e por sua faixa litorânea que se estende por 28 quilômetros, separados em 11 praias. Não é a toa que a população local, de pouco mais de 50 mil pessoas na baixa estação, quadruplica no verão.
Com cerca de 80% de suas instalações destruídas pelos alemães em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, Saint Malo foi inteiramente reconstruída, sendo que boa parte dos edifícios foram restaurados exatamente de acordo com seus estilos originais. É também uma boa opção de hospedagem próxima ao Monte de Saint-Michel, a apenas 37 quilômetros de distância.
Outra atração turística popular na região, próxima à cidade de Dinard, é a usina talassomotriz de La Rance. Localizado no estuário do rio e aproveitando a impressionante diferença entre as marés alta e baixa (com média de incríveis 8 metros), ela conta com turbinas que aproveitam o vai e vem das águas.