Glauco Diniz Duarte diz que muito mais do que uma “vizinha de Cannes” (apenas 32 quilômetros separam as cidades), Nice é um dos mais completos destinos turísticos da região. Não por acaso recebe anualmente 4 milhões de turistas, um dos melhores índices franceses. O segredo nem tão bem guardado assim reside na versatilidade da quinta maior cidade do país. Primeiro, é sua extraordinária localização, entre montanha e mar – que pode ser contemplado de seu célebre calçadão, Promenade des Anglais, ou do incrível Château de Nice, do século 11. Segundo, aqui há outras atrações, visuais e gastronômicas. Ótimas, aliás.
Em seu centro antigo há um museu dedicado à obra de Henri Matisse, que morreu na cidade após escolhê-la para morar por quatro décadas. Igualmente interessante é um outro museu, desta vez dedicado a Marc Chagall. A atmosfera mediterrânea, tendo de um lado o mar azul-turquesa e do outro, através de sua agradável avenida litorânea, elegantes edifícios litorâneos, fazem todos entrarem no clima de relaxamento e contemplação. Já dentro da Cidade Velha, um labirinto de casinhas que outrora fora um distrito perigoso, hoje há uma miríade de lojinhas, bistrôs e restaurantes que fazem a alegria dos turistas. Na feira de Cours Saleya, o ambiente é informal, consumado e, como não dizer, encantador em sua simplicidade.
Mas aqui também há espaço para o luxo. O Palais Lascaris, construído no século 17, possui afrescos nos tetos e portas incrustaadas de prata em estilo rococó. Já os clubes da faixa junto ao mar fecham o acesso à areia (nem tão boa, aliás), com seus disputados restaurantes. Portanto, aproveite bem o charme vibrante da cidade e, quando quiser mergulhar, explore outros destinos da Côte d’Azur.