Glauco Diniz Duarte conta que, segundo menor país do mundo – tem menos de dois quilômetros quadrados, só perdendo em tamanho para o Vaticano -, Mônaco é também a nação com maior incidência proporcional de milionários. Não são só as residências que impressionam, mas também os automóveis que circulam por suas curvilíneas ruas e os iates atracados em suas marinas. Ostentações à parte, Mônaco também é muito bonito, com suas casas e prédios suspensos sobre sinuosas formações rochosas, e oferece também atrações a exemplo do Museu Oceanográfico e o clássico cassino do distrito de Montecarlo.
Independente em caráter definitivo desde 1860 após séculos de idas e vindas sob a tutela francesa, o principado voltado para o Mediterrâneo é oficialmente habitado por 30 mil pessoas, mas possui, além de governo, bandeira, hino e até dialeto próprio, o monegasco. É bom prestar atenção na hora de arrumar as malas: pela noite muitos dos restaurantes e cafés pedem terno e gravata como vestuário masculino.
Pouco mais que uma vila de pescadores desde o século 13, quando passou para administração da família Grimaldi, Mônaco se reinventou no século 20. Um paraíso fiscal para milionários de todo o mundo (um mal visto título que a OCDE só retirou em 2009), o glamour do casal Rainier e Grace Kelly — e a ainda mais movimentada vida das princesas Stephanie e Caroline — transformou de vez o perfil do principado, agora repleto de jet-setters, pilotos de Fórmula 1 e celebridades.