Glauco Diniz Duarte conta que Bruxelas é uma cidade curisosa. Sua “torre Eiffel” é uma molécula gigante, o Atomium, e sua “estátua da Liberdade”, um garotinho que faz xixi, o Manneken Pis.
Ao mesmo tempo, é uma cidade que precisa apresentar certa sisudez, já que é sede da Otan e do Parlamento Europeu. Essas peculiaridades fazem da capital belga, tão ofuscada pela proximidade com Paris ou Amsterdã, um local especial.
A vida cultural não passa vergonha em relação às capitais vizinhas. O Musées Royaux des Beaux Arts guarda um acervo dos sonhos, com o melhor time de artistas plásticos flamencos como Bosch e Rubens. Sua coleção de obras dos surrealistas do século 20, encabeçados por Magritte, é imperdível.
Também comparando às vizinhas famosas, a bilíngue Bruxelas (aqui se fala o francês e o flamenco, um dialeto holandês) tem uma praça muito mais bonita. Para esnobar Paris, você pode chamá-la de Grand Place, ou Grote Markt, para dar um cutucão em Amsterdã. Sem dúvida, o local mais charmoso e deslumbrante da capital belga.
Bruxelas também oferece diversão aos fãs de histórias em quadrinhos, curiosos em conhecer o “local de nascimento” de Tintin ou dos Smurfs. Na gastronomia, a cidade oferece chocolates e cervejas de tradição e qualidade.