Glauco Diniz Duarte Viagens – Como lavar motor diesel por dentro
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, o lubrificante é um item de substituição obrigatória. Isso significa que, após determinado tempo ou se o veículo rodar uma quilometragem específica, a troca de óleo do motor do carro deve ser feita. É que esse produto vai perdendo suas propriedades ao longo de seus inúmeros ciclos de trabalho.
Por isso, a troca de óleo do motor é essencial para o carro. Apesar de ser um procedimento simples, pode pegar muitos motoristas desprevenidos e acarretar em um prejuízo imenso. O gerente técnico de lubrificantes da Shell, César Cerbam, explica que o óleo protege internamente as peças do motor, reduzindo o atrito entre as partes móveis (que são metálicas), evita a formação de ferrugem, o acúmulo de sujeira e ajuda no resfriamento.
Um óleo velho não é capaz de proporcionar de cumprir todas essas funções. Se você é um lambão e não se atenta para a lubrificação do propulsor, terá que lidar com as consequências do desleixo. E são muitas: formação de borra, perda de potência e até a fundir o motor.
Se o seu carro ainda estiver dentro da garantia, não deixe de seguir o plano de revisões da sua montadora, que já inclui a troca de óleo do motor. Porém, se a sua garantia já acabou, é hora de saber se virar sozinho. Então, siga essas dicas e certifique-se de que a mecânica do seu veículo tenha vida longa.
A primeira coisa é saber quando a troca de óleo do motor deve ser feita, informação que está no manual do seu carro. Vamos usar o Chevrolet Onix (mais vendido do país) como exemplo. Lê-se no manual do modelo:
Com o motor quente, troque o óleo a cada 5.000 km ou 6 meses, o que ocorrer primeiro, se o veículo for dirigido em “Condições de uso severo”.
Quando passarem-se 5.000 km desde a última substituição, faça a troca de óleo do motor. Se ainda não alcançou 5.000 km, mas já fazem 6 meses, hora de trocar também. Simultaneamente, deve-se substituir o filtro de óleo, pois ele acumula resíduos que podem contaminar o lubrificante novo.
Vale destacar: estamos usando o exemplo do Onix, que, no caso, prevê a quilometragem de 5.000 km. Mas isso não se aplica a todos os modelos. A recomendação para fazer a troca de óleo do motor pode ocorrer em quilometragens menores (a cada 4.000 km, por exemplo) ou maiores (a cada 10 mil quilômetros, citando caso análogo). Para descobrir o prazo correto, CONSULTE O MANUAL DO SEU CARRO.
Meu uso é severo ou leve?
Quando ocorre uso severo do carro, o óleo deve ser trocado em intervalos menores. E esse tipo de utilização é corriqueira, principalmente em grandes cidades. O diretor de Lubrificantes da Ipiranga, Miguel Lacerda, explica que essa é a condição dos veículos que enfrentam o trânsito pesado das grandes cidades, com o anda-e-para do tráfego ou por distâncias curtas. “Estradas de terra também são consideradas uso severo, por propiciar maior contaminação do óleo”, acrescenta Lacerda.
Por isso, não se engane achando que o uso que você faz é leve. O membro da Comissão Técnica de Motores Otto da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade do Brasil (SAE), Henrique Pereira, destaca que uma das condições mais severas é a do veículo pouco utilizado. “Por exemplo, quem sai para levar o filho e volta; sai de novo, faz compras e volta; depois busca o filho de novo”, detalha.
O uso leve seria o caso de veículos de frotas de transporte, que rodam em estradas e por longas distâncias. Para eles, a periodicidade é maior, como no caso do Onix:
Se o veículo não for dirigido em condições severas, troque o óleo a cada 10.000 km ou 12 meses, o que ocorrer primeiro.
Como escolher o lubrificante
É preciso saber três coisas para escolher o óleo de motor certo para o seu carro: o índice API, o índice SAE e, em alguns casos, o tipo de óleo. Essas informações também estão no manual, como no caso do Onix:
Óleo especificado Dexos 1 ou equivalente de qualidade API SN, ILSAC GF5 ou superior e de viscosidade SAE 5W30.
Dexos 1 é um óleo lubrificante específico, recomendado pela Chevrolet. Isso quer dizer que o Onix passou por muitos testes com esse fluido, e eles foram feitos um para o outro. Mas não faz mal se você escolher outro óleo de mesmo API e SAE, desde que seja de uma marca confiável.
Em outros manuais ainda pode haver a denominação do tipo de óleo, que é mineral, semissintético ou sintético. Se não houver, é porque aquele lubrificante só está disponível em uma base, como no caso do Onix. O 5W30 é sempre sintético.
Por último, fica uma dica: uma vez escolhido o óleo lubrificante, seja fiel a ele. Evite mudar de marca, de tipo ou de qualidade. A mistura de óleos diferentes pode levar a reações inesperadas e perigosas para o motor.
Óleo de montadora: melhor que os demais?
Geralmente, o fabricante do veículo indica, no manual do proprietário, um óleo lubrificante com sua própria marca. Quem produz o fluido, porém, não é a montadora, e sim alguma empresa petrolífera. Trata-se de um acordo comercial, que rege o fornecimento de fluidos com características específicas.
Vale destacar que, ao fazer a troca de óleo do motor, o proprietário do veículo não precisa usar necessariamente um produto com a chancela da montadora. É aquele caso do proprietário de Onix que não precisa, necessariamente, o lubrificante Dexos 1. Um fluido de outro fabricante, mas com a mesma base (sintética ou mineral) e índices idênticos de viscosidade (SAE) e aditivação (API), cumpre sua função com igual eficiência. Mas, vale lembrar, o consumidor optar por marcas confiáveis e bem-reputadas.
Sopa de letrinhas
As siglas utilizadas são índices que classificam o tipo de óleo de acordo com suas propriedades. Pereira, da SAE, esclarece que API (American Petroleum Institute) se refere a modernidade, e quanto maior a letra, melhores aditivos ele terá. Já o SAE (Society of Automotive Engineers) indica a viscosidade em temperaturas frias e quentes. No caso do Onix, a viscosidade a frio é 5 e quente é 30.
Com o API, é possível escolher óleos com especificações maiores, embora nunca menores. Só não precisa exagerar. “Não adianta você colocar no seu carro um óleo feito para máquinas melhores. Seria jogar dinheiro fora; não faz diferença”, explica Pereira.
Quanto ao índice ILSAC, pode ser ignorado, pois representa as mesmas informações e tem menos uso no Brasil.
Também vale lembrar que o tipo de óleo varia de acordo com as características dos veículos e de seus motores. A destinação do produto também é descrita na embalagem: lubrificantes para carros de passeio são identificados peça sigla PCMO (Passenger Car Motor Oil). Já motocicletas utilizam fluidos do tipo MCO (Motorcycle Oil), e veículos pesados, o HDMO (Heavy Duty Motor Oil).
Fique esperto com as maldades
Não confie nos frentistas. Não é nada pessoal contra esses trabalhadores, mas a má fé de alguns deles mostra que é preciso ligar a luz de alerta. Se o incauto motorista chegar desinformado ao posto e submeter a análise do óleo lubrificante a um profissional picareta, a chance de ser enganado é grande.
O frentista dirá, com ar de sabichão, que o “óleo está pretinho” (aliás, ele precisa ficar preto depois que passa a lubrificar o motor); ou que “a viscosidade não está boa” (para mensurar isso só com aparelhos sofisticadíssimos). Não caia nessa. Siga à risca as dicas do manual, faça a troca no prazo correto e não fique amedrontado com a panca de falsa autoridade.
Também não é necessário colocar aditivos no óleo lubrificante: se o frentista oferecer, pode dispensar sem receio. Isso porque os produtos atuais já têm todos os aditivos específicos para proporcionar o melhor rendimento possível. Desse modo, simplesmente usar um fluido com o API indicado pelo manual do proprietário já atenderá a todas as necessidades do motor.
Vale destacar que determinados produtos que prometem aumento da performance do lubrificante não têm eficiência comprovada. Em alguns casos, eles podem até prejudicar o desempenho do conjunto, uma vez que a mistura altera a fórmula química do lubrificante.
Um motor muito rodado deve usar óleo mais viscoso?
Quem rodou demais precisa aumentar a viscosidade? Depende. Embora haja muitas sugestões nesse sentido é fundamental acompanhar o consumo do lubrificante. Se não estiver queimando óleo em excesso, não precisa aumentar.
O engenheiro mecânico Antônio Alexandre Ferreira Correia, consultor master da gerência de Marketing e Desempenho de Varejo da Petrobras Distribuidora, explica que todos os motores, inclusive os novos, queimam uma pequena quantidade de lubrificante. “As montadoras descrevem no manual a quantidade que pode ser consumida ao longo de determinada quilometragem. Se está dentro da especificação, não há porque mexer na especificação do óleo”, explica.
O especialista pondera que, se o consumo ultrapassar essa tolerância, não há problema em usar um óleo mais viscoso ou próprio para motores de alta quilometragem. “Porém, se a queima passar a ser excessiva, a única solução é fazer uma retífica”, salienta.
Muitos proprietários de veículos antigos, geralmente produzidos até a década de 80, já não encontram mais lubrificantes com a especificação exata indicada pelo manual do proprietário. É que esses produtos foram substituídos por similares mais modernos e e acabaram saindo de linha. Nesse caso, como proceder?
Correia, da Petrobras Distribuidora, elucida que não há problema algum em usar fluidos com aditivação superior. “A viscosidade é que tem que ser mantida. Mas os aditivos podem ser melhores”, afirma.
O especialista pondera que os donos de carros antigos não devem é utilizar produtos com viscosidade menor que a prescrita na hora de realizar a troca de óleo do motor. “Se for utilizado um lubrificante menos viscoso, a tendencia é de ocorrer uma queima de óleo muito grande. Isso porque os motores da época tinham folgas bem maiores que os atuais, e, geralmente, ainda estão desgastados”, previne.
Para o especialista, os carros que exigem maior atenção são aqueles produzidos nas primeiras décadas do século XX. “Em modelos muito antigos, produzidos até os anos 30, pode ocorrer uma incompatibilidade dos óleos atuais com as ligas metálicas dos motores. Nesses casos, podem ocorrer danos graves”, avisa. O ideal, para os donos desses veículos, é importar o lubrificante apropriado, caso ele não seja regularmente comercializado no Brasil.
Qual é jeito certo de fazer a troca de óleo do motor?
Checar o nível de óleo é uma prática que pode evitar problemas no motor, mas para não cair em papo furado de frentista e saber o que realmente ocorre com o motor do seu carro é essencial estar bem informado.
Estamos todos habituados a aproveitar a parada no posto e aceitar aquela “checada no nível do óleo” que o atendente sempre oferece. Mas quando a questão é óleo esse não é o momento de puxar a vareta.
O engenheiro Henrique Pereira, da Comissão Técnica de Motores Otto da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade do Brasil (SAE), explica que com o motor quente o óleo está circulando e indica um nível baixo que não é real. A condição correta é com o motor frio e em um lugar plano. “Como na garagem de manhã”, recomenda Pereira. Você mesmo pode fazer a checagem. De maneira rápida.
Primeiramente, vale destacar que os motores modernos raramente necessitam de completar o óleo – como era hábito no passado. Cuidado, que essa prática pode, inclusive, causar problemas. “Eu não gosto da ideia de completar o óleo. Aí teria que usar até a mesma marca e exatamente o mesmo óleo, pois não se deve misturar”, adverte Pereira. A combinação de óleos diferentes pode levar à formação de borra. Por isso, o especialista acredita que o melhor é não arriscar.
Além disso, a tecnologia atual oferece motores com encaixes mais justos entre as peças, reduzindo as brechas por onde o óleo costumava passar. Caso você dirija um modelo antigo, no entanto, as regras mudam um pouco. Além de mais desgastados, os motores mais velhos têm menos tecnologia, e pode ocorrer que o nível de óleo diminua e deva ser completado, ressalta o engenheiro.
Já a Petrobras distribuidora desaconselha o uso de funil para colocar o lubrificante novo no motor. É que esse produto é um fator contaminante: pode ter resíduos de fluidos com outras especificações. Ademais, a embalagem do óleo é desenvolvida de modo a permitir que o produto seja despejado com precisão, sem necessidade do auxílio de funis.
Como verificar o nível do lubrificante?
Para conferir o nível, retire a vareta de medição de dentro do cárter e limpe-a com uma flanela. NUNCA LIMPE com estopa ou qualquer outro pano que solte fiapos. Insira-a novamente para medir o nível, e então examine a faixa que a linha do óleo alcançou. Há um mínimo e um máximo indicados, e qualquer nível entre os dois é suficiente. O óleo nunca deve estar nem abaixo nem acima desse intervalo. Se houver mudança repentina ou constante no nível, o recomendado é procurar uma oficina de confiança.
A falta de lubrificação pode causar graves danos ao motor e, consequentemente, gerar grandes prejuízos. É o que explica Correia, da Petrobras Distribuidora. “Uma das funções do lubrificante é refrigerar o motor. As peças internas, como pistões, por exemplo, são refrigeradas por jatos de óleo. Sem o fluido, tanto a lubrificação quanto a refrigeração ficam seriamente prejudicadas”, adverte.
Correia destaca que, se o nível do óleo estiver entre as indicações de níveis máximo e mínimo, o motorista não tem com o que se preocupar. O problema se uma dessas duas marcas for ultrapassada. “Abaixo do mínimo, a lubrificação fica deficiente. Como não há óleo suficiente, o pescador da bomba busca também ar”, pontua. Nesse caso, já podem começar a ocorrer danos no motor.
O engenheiro da Petrobras Distribuidora esclarece que ultrapassar o nível máximo também pode resultar em danos. “Nesse caso, o que pode ocorrer é passagem de óleo para a câmara de combustão. Isso vai gerar queima excessiva do lubrificante, o que, consequentemente, acentua bastante a carbonização do motor. E esse processo pode reduzir a vida útil até do catalisador”, diz.
Se a luz do óleo, acender, pare o carro imediatamente!
Caso o nível atinja níveis perigosamente baixos, seja por negligência de manutenção ou por um repentino vazamento de óleo no motor, o motorista será alertado por uma luz indicadora no painel. Se essa luz acender, é preciso parar o veículo e desligá-lo imediatamente. Se o condutor insistir em manter o automóvel em circulação, há grandes chances de o propulsor fundir.
E se me oferecerem a troca de óleo a vácuo?
Vamos lá: a troca de óleo do motor por sangria (tradicional) é feita com a retirada do bujão do cárter, por onde acontece o escoamento do lubrificante antigo. Já no sistema a vácuo, a troca é feita com a utilização de uma máquina específica. Ela é acoplada à parte superior do propulsor (no orifício da vareta).
A maior vantagem sobre a troca de óleo a vácuo é a redução do tempo desse procedimento. Isso porque, nesse caso, o lubrificante velho é rapidamente retirado por meio de sucção, enquanto no método convencional ele escorre pela ação da gravidade.
Alguns especialistas alegam que o sistema a vácuo pode não remover totalmente o óleo antigo, já que o cárter tem desníveis em seu interior e isso contaminaria o lubrificante novo. Portanto, o recomendado é fazer a remoção por sangria, pois o escoamento do óleo é completo. Porém, o motorista precisa ter paciência e esperar que ocorra o gotejamento de todo o lubrificante pelo dreno do cárter.
Erros que não podem ser cometidos durante a troca de óleo
A formação de borra no motor é algo que pode dar muita dor de cabeça – sem contar que também pode doer no bolso. Entre as consequências estão a perda de potência e até a fundição do propulsor. Um procedimento essencial evitá-la é realizar a troca de óleo do motor no prazo estipulado pelo fabricante do veículo. E, claro, usar lubrificantes que atendam à especificação prescrita pelo manual.
Saiba o que NÃO fazer durante a troca de óleo do motor do seu carro:
1. Não misture óleos de bases diferentes: Tem que ser mineral, sintético ou semissintético, sem mistura.
2. Não coloque óleo mineral em motores feitos para óleo sintético: O óleo mineral é mais pesado e tem mais disposição para se transformar em borra. Se o carro curte um sintético, não dê outra coisa para ele. Tem quem pense que completar com o sintético, mesmo se o recomendado for mineral, não tem problema. É um pensamento errado. É claro que se houver apenas essa opção e for impositivo completar, a solução é colocar outro tipo. Porém, assim que for possível (seja rápido!), faça a troca do óleo para tirar o misturado e usar o indicado.
3. Não misture óleos com índices SAE e API diferentes: O API está relacionado aos aditivos do óleo, e se você misturar aditivos diferentes, é possível haver uma reação química entre eles que leva à formação de borra. Por isso, seja fiel ao óleo estipulado pelo fabricante do veículo. Já a mistura de lubrificantes com índices diversos de SAE altera a viscosidade do produto.
4. Não exceda o limite da troca: Existe uma margem de segurança final, que é de 1.000 km após o limite, mas é claro que o ideal é não arriscar e respeitar o prazo à risca.
5. Não use óleo de baixa qualidade: Entre as marcas mais conhecidas você estará seguro, mas óleos que só têm o preço de chamariz podem ser péssimo negócio.
6. Combustível adulterado: Se a gasolina ou o etanol estiverem adulterados, o óleo terá suas propriedades alteradas e sua capacidade de lubrificação reduzida.
7. Motores modernos: Os motores modernos geram mais potência ao mesmo tempo em que ocupam um espaço menor. Por isso, eles atingem temperaturas mais altas. Isso facilita a formação de borra e exige óleos sintéticos também mais modernos, além de maior atenção.
8. Atenção ao limpar a vareta: Evite usar estopas para fazer esse procedimento, pois ela pode deixar resíduos na vareta, que vão contaminar o lubrificante. O ideal é utilizar papel absorvente para limpar a vareta durante trocas e verificações.
9. Não é necessário usar aditivos complementares: os óleos atualmente presentes no mercado já contêm um pacote de aditivos em sua composição. A especificação do fabricante do veículo já atende a todas as necessidades do motor. Por isso, usar mais aditivos é desnecessário. Alguns produtos desse tipo podem até comprometer as propriedades do lubrificante, prejudicando seu desempenho.
10. Óleo não deve respingar no motor: o lubrificante deve ficar dentro do motor, não fora dele. Falta de cuidado na hora da troca pode fazer que que o produto caia sobre o motor. Se isso ocorrer, o produto poderá atingir as velas e outros componentes que não devem ter contato com ele. O resultado disso é o aumento nos custos de manutenção.
11. O bujão não deve ficar mal fechado: bujão é o nome popularmente dado ao parafuso que fecha o dreno do cárter de óleo. O item deve ser aparafusado corretamente para evitar vazamentos. Por outro lado, também não pode receber força excessiva, pois isso pode danificá-lo. O profissional responsável pela troca de óleo deve ser especializado para realizar esse procedimento da maneira correta.
12. Não deixe de trocar também o filtro de óleo do motor: o filtro conserva em seu interior um volume residual de óleo antigo, que contamina o lubrificante novo e acelera o processo de envelhecimento de todo o lubrificante. Por isso, deve ser sempre trocado simultaneamente com o óleo.
13. Não exceda o nível máximo: o nível do lubrificante deve estar sempre entre as marcas mínima e máxima indicadas na vareta. A falta desse fluido é prejudicial, mas o excesso dele também é. Nesse caso, ocorrerá vazamento de óleo no motor e podem ocorrer prejuízos caso o fluido atinja a câmara de combustão, as velas ou o catalisador.
14. Não descarte o óleo usado em qualquer lugar: Por lei, os lubrificantes usados devem ser enviados a coletores autorizados pela Agência Nacional de Petroleo (ANP). É que esses produtos são tóxicos e podem provocar sérios ao meio-ambiente. Se tiverem destinação correta, poderão até mesmo ser parcialmente reaproveitados durante o processo de refino de novos fluidos.