Glauco Diniz Duarte Viagens – Qual a importância da energia solar
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, na visão comercial a energia heliotérmica ainda não é uma realidade no Brasil, porém, através de pesquisas que já são executadas, que tenha a finalidade de que possibilitar que essa forma de geração de energia possa ser aplicada no país é que a atual matriz energética brasileira poderá ser ampliada.
“Estamos aprendendo bastante sobre o que é e como funcionaria no Brasil a energia heliotérmica. Os resultados têm sido bastante promissores. A tecnologia utilizada para sua instalação ainda é muito cara. Porém, para que a geração de energia heliométrica no Brasil aconteça são necessários outros fatores e a expectativa é de que daqui a algum tempo este preço seja reduzido e ela passe a ser competitiva em relação às demais. Por ela ser gerada através do calor, o Brasil é um local para grande aproveitamento”, destacou Siqueira.
Apesar de ainda não ser uma realidade no Brasil, a energia heliométrica já desabrochou em países como a Espanha e os Estados Unidos (EUA), além de estar em processo de desenvolvimento e construção, no norte da África, Oriente Médio e África do Sul, que também são locais que apresentam ótimos índices de radiação para produção deste tipo de energia.
“Precisamos nos prepara para o que vier futuramente. Não podemos ficar fora desta realidade. Com o passar do tempo esta tecnologia será necessária e se não estivermos preparados podemos acabar dependentes de tecnologia internacional. O Brasil tem que se preparar para um contexto que está próximo de ser realidade”, destacou Mario Siqueira.
PLACAS FOTOVOLTAICAS
Referente a geração de energia solar através da utilização de placas fotovoltaicas, o pesquisador Cristiano Trein explica que é uma realidade já existente no país. “O Brasil tem um potencial muito grande de energia solar. O nosso país está em uma zona de maior potencial em relação aos demais países. Além disso, a energia solar também compreende uma indústria de amplo conteúdo tecnológico e de geração de emprego e renda. Investir nesta cadeia de produção é investir em melhoria para a população e inclusão social”, reforçou Trein.
Apesar do Brasil ser possuir um grande potencial de energia solar, o pesquisador destaca que o investimento para implantação dos equipamentos ainda é alto. “O investimento inicial é alto para os padrões brasileiros. Se compararmos a geração centralizada, que são as das grandes hidrelétricas, de energia eólica, que são contratadas em leilões de energia, a solar não é tão competitiva em relação às demais. Porém quando se tratar da utilização, esta passa a ter elementos mais competitivos”.
Porém uma alternativa, para o barateamento da geração de energia solar, são os condomínios solares, que por serem construídos de forma colaborativa, proporcionam economia de escala, além de não necessitarem de instalações individuais no telhado, o que contribui na redução dos custos.