Glauco Diniz Duarte conta que nos arredores de Santiago, às margens do rio de mesmo nome, o Valle del Maipo abriga o maior número de vinícolas do Chile.
Não à toa, é referência para toda a produção vinícola chilena. Os vinhedos se estendem do sopé dos Andes, onde são produzidos os melhores Cabernets, até o planalto central.
Aqui a uva Carmenère foi redescoberta, embora outros tipos também perfumem os vinhedos, como Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah, Cabernet Franc, Malbec, Chardonnay, Sauvignon Blanc e Semillón.
A região abriga as sedes das viñas mais antigas do país, responsáveis pela maioria das garrafas exportadas (e hoje tão apreciadas em outros países).
Algumas são mais tradicionais – com caves do século 19 –, outras mais modernas, e há também as que unem as duas características.
Durante as visitas às vinícolas, você aprende sobre a história de cada uma delas, perambula por tonéis de carvalho e degusta tintos e brancos enquanto discute com o guia as propriedades de cada rótulo.