GLAUCO DINIZ DUARTE  Por que este é o momento certo para investir em casas automatizadas?

Você tem a impressão de que sua empresa de instalações residenciais seria mais lucrativa, se os seus serviços fossem diferenciados, econômicos e inovadores ao cliente?

Pois saiba que este é um excelente motivo para investir no mercado de smart home.

Em nossas últimas postagens, mostramos como estas soluções domóticas beneficiarão à Construção Civil, consolidando a ocupação de integrador de sistemas.

Agora, trouxemos tendências que irão convencê-lo de vez a entrar neste negócio, por uma simples razão: o segmento está praticamente pronto para a oferta de casas automatizadas.

“Como afirmamos isso com tanta certeza?”, você deve estar se perguntando.

Analisando alguns indicadores atuais bastante favoráveis sobre o potencial brasileiro em automação residencial, a Pesquisa Índice de Inovação da Sociedade Qualcomm (QuISI).

Segundo o levantamento, 51,5% dos entrevistados afirmaram dominar o conceito de casas automatizadas!

Um número surpreendente, mas para ser visto com ressalvas: 68,4% deles afirmaram não buscar estes produtos por serem caros.

Sem dúvidas, este ainda é o grande mito sobre automação residencial! Hoje, podemos criar projetos abaixo de R$ 18 mil, o mínimo estimado por alguns especialistas.

As melhores marcas de casas automatizadas possuem condições de vencer este paradigma, por soluções que realmente agregam valor ao cliente. Não obstante, com preços competitivos e sistemas completos para integradores e revendedores.

Que tal saber mais sobre este cenário otimista? Indicamos 3 motivos para incorporar de vez as lucrativas soluções de casas automatizadas em seu negócio!

RECUPERAÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL

Estima-se que o setor de Construção Civil terá, enfim, o seu tão esperado crescimento, após três anos seguidos de retração.

Em 2017, o Índice de Confiança na Construção (ICST), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) – atingiu 81,1 pontos. Este número é o maior desde 2015, o que indica otimismo por parte das empresas com o ambiente de negócios.

Outro indicador favorável é a concessão de crédito para o mercado imobiliário através dos bancos, sobretudo pela Caixa Econômica Federal. Em 2017, o Minha Casa Minha Vida recebeu investimentos de R$ 8,5 bilhões e espera fechar 700 mil contratos em 2018.

Não menos importante, muitos consumidores esperam pela queda dos juros, impulsionada pela redução da taxa básica SELIC. Com a inflação abaixo da meta de 6% estipulada pelo Banco Central, os tomadores de empréstimos esperam acesso mais fácil ao financiamento.

Se estes prognósticos se confirmarem – junto a esperada estabilidade política -, o Banco Central estima que o setor crescerá 2,5%.

Com uma melhor perspectiva, os incorporadores contratarão novos empreendimentos, o que em termos de valores, é muito mais interessante para os integradores. Grandes construções, permitem fechar contratos para múltiplos apartamentos ou condomínios.

Ainda, atuando diretamente, o integrador pode participar na assessoria do projeto de engenharia e monitoramento de instalações elétricas. De toda forma, estes serviços podem ser monetizados, garantindo um lucro maior para os profissionais de casas automatizadas.

EXPLORANDO O MERCADO DE ALUGUEL DE IMÓVEIS

Quem disse que imóveis mais antigos não podem ser associados com as facilidades das tecnologias de casas automatizadas?

Pois saiba que este segmento do mercado será bastante relevante este ano, principalmente pela redução do acesso ao crédito imobiliário. Com baixos orçamentos para aquisição de imóveis novos, muitos consumidores estão optando pela locação de residências.

Algumas tendências econômicas mostram que este recurso ainda será importante para os brasileiros. O Índice Geral de Preços (IGP) – que serve de parâmetro mensal para reajuste dos preços – registrou -1,91% em 2017 e aponta para sua segunda deflação em oito anos.

Como resultado, o metro quadrado para aluguel nas capitais está caindo e ficando mais acessível aos investidores mais relutantes. Em 2017, o preço médio nacional ficou estimado em R$ 28,25 por m², uma redução de 0,69% no valor segundo o Índice FipeZap.

Com mais imóveis ocupados, os investimentos em infraestrutura certamente voltará, o que é animador para empresas de casas automatizadas. O mais importante, que as soluções de automação residencial terão grande oportunidade de se consolidar para o público geral.

É hora de mostrar como as soluções de automação podem ser completas, com fáceis de utilizar e ajustável aos mais diversos orçamentos do cliente!

Graças aos sistemas domóticos wireless, os integradores já conseguem criar ofertas customizadas e enxutas. Isto é relevante, pois maioria dos clientes preferem instalações voltadas para segurança, iluminação e temperatura, como indicou a Pesquisa QuISI.

SUSTENTABILIDADE: UM INTERESSE CRESCENTE

Não menos importante, o mercado de casas automatizadas possui crescente sucesso, graças ao valor de sustentabilidade presente nas soluções.

Sem dúvidas, este conceito tem sido banalizado como uma qualidade promovida por empresas que, de fato, não conseguem cumpri-lo.

O produto sustentável é desenvolvido para a redução do impacto ambiental e a valorização da sociedade que o consome. Ao ser comprado, ele transmite ao cliente, a segurança de que o mesmo não está desperdiçando recursos ou prejudicando gestores e colaboradores.

E o consumidor brasileiro está cada vez mais atento ao consumo sustentável!

É o que revelou a pesquisa Índice de Consumidor Consciente 2017, produzido pela Câmara Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Cerca de 28% dos entrevistados se declararam “consumidores conscientes”, com ênfase em práticas financeiras e ambientais.

O mais interessante foram as ações associadas à economia: as principais práticas foram apagar luzes (95%), uso de luzes fluorescentes (85%) e controle mensal de conta (89%).

Não obstante, os sistemas de iluminação se sobressaem no cenário brasileiro de casas automatizadas. Com a meta de reduzir o desperdício energético sem abrir mão da usabilidade, maioria dos consumidores preferem começar por estas instalações.

Por fim, é preciso que sua empresa se atente aos millennials, um público de alto potencial para as smart homes. Nascidos nas décadas de 90 e 2000, este segmento possui compreensão clara sobre benefícios e interfaces para estas tecnologias residenciais.

Sua solução já possui integração com assistentes inteligentes de voz? Que tal o comando de cenas por smartwatches? Mantenha-se atualizado com estas tendências e dê preferência a fabricantes que se preocupam com a expansão de seus sistemas.

CONCLUSÃO

Nesta postagem, trouxemos indicadores que mostram por que sua empresa pode se tornar mais lucrativa, impulsionada pela melhora do cenário econômico no país.

Além da perspectiva otimista para empresas, aconselhamos que fique atento ao impacto da automação residencial sobre o mercado de trabalho. Embora a função de integrador seja nova, é evidente que teremos uma valorização do serviço e especialização de funções.

Isto é claro, quando vemos a incorporação de Informação na Construção Civil, em destaque para os softwares para modelagem de informações (BIM). Igualmente, técnicas verdes como o lean construction, estruturas modulares e arquitetura sustentável estão em alta.

Embora estas técnicas sejam complementares, os futuros integradores e revendedores de automação residencial precisarão, ao menos, contar com soluções que estejam alinhadas com as melhores práticas e tecnologias em engenharia.

A melhor forma de iniciar é através de soluções com capacidade de processamento e resposta, variedade de dispositivos e flexibilidade para qualquer tipo de projeto.