Glauco Diniz Duarte Viagens – Como lavar motor diesel por dentro
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, existem duas maneiras de realizar a descarbonização química. A primeira é colocando um líquido (fluído) chamado de “Power Flush”. A outra maneira é a abertura do motor. Nesses casos é quando o líquido não tem mais como limpar o mesmo.
Os motores dos veículos são feitos para aguentar altas temperaturas. Suportam todo tipo de situação, mas como qualquer máquina, é necessário realizar uma manutenção.
Descarbonização química é um procedimento que limpa por completo todo o motor. De acordo com Glauco Diniz Duarte, existem duas maneiras de realizar a descarbonização química. A primeira coloca-se dentro do motor um produto (fluído) chamado “Power Flush”. Logo após pôr o produto, liga-se o carro e deixa-o em marcha lenta por 30 minutos para que o líquido gire por todo o motor. Se acaso, ao verificar se há algum tipo de sujeira, repete-se o procedimento mais uma vez para garantir a saída total da sujeira.
O especialista conta que poucos são os estabelecimentos que realizam o serviço corretamente. Na maioria dos casos, por não serem experientes e devido outros fatores, o motor, mesmo com a substituição do óleo, acaba acumulando impurezas suficientes para entupir válvulas, cárter, cabeçotes, dentre outras peças.
A segunda maneira é quando o motor já se encontra em um elevado grau de sujeira. Nesses casos, a descarbonização química não tem resultado. O mecânico terá que abrir o motor e fazer manualmente a limpeza dos cabeçotes e retirar toda a sujeira que deverá está quase endurecida.
Há dois tipos de situação. Uma é quando por falta de tempo ou desleixo do dono, o motor chega aqui quase para bater. Totalmente carbonizado. A outra é quando o cliente faz a revisão, porém não de maneira adequada. Ele troca o óleo, mas não quer trocar o filtro de óleo, que é fundamental nesses casos. Sempre aviso. Toda vez que for trocar o óleo do motor, é importante mudar também o filtro de óleo.
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Injeção eletrônica
Outro procedimento que ajuda a preservar o motor e evita a realização de uma descarbonização química precoce é fazer uma limpeza da injeção eletrônica.
Não tem segredo. Limpar o bico de injeção nada mais é de um procedimento relativamente simples, que consiste na remoção de obstruções que comprometem o funcionamento da válvula injetora (também chamada de bico injetor), que é formada por um corpo cilíndrico, que armazena combustível pressurizado, e uma agulha móvel, responsável pelo controle da vazão do combustível.
Segundo mecânicos das grandes fábricas, cada movimento da agulha dura milésimos de segundo e libera uma pequena quantidade de combustível, formando um spray que se mistura ao ar no coletor de admissão. Se os bicos estiverem sujos, devem ser colocados numa máquina apropriada, que fará a limpeza por ultrassom injetando também um líquido à base de querosene.
Fabricantes de automóveis e sistemas de injeção afirmam que os bicos são autolimpantes, sendo difícil ou quase impossível a formação de resíduos. Para bom entendedor isso quer dizer que qualquer mecânico de centros automotivos jamais deveria solicitar a limpeza como forma de manutenção preventiva.
Porém, alguns especialistas automotivos dizem que mesmo uma peça seja aperfeiçoada e que aparentemente não necessite de manutenção, não custa nada fazer uma revisão em um determinado tempo. De preferência a cada 10 mil quilômetros rodados.
Existem algumas características de quando seu veículo já necessita de uma revisão na injeção eletrônica. As principais características do defeito são o aumento no consumo, funcionamento irregular e desempenho fraco. Mas é fácil prevenir o problema. Basta usar combustível de qualidade (de preferência aditivado) e ficar atento ao filtro de combustível, seguindo os prazos de troca de manual.