Glauco Diniz Duarte Viagens – Como funciona unidade injetora
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, a injeção eletrônica foi inventada em 1912 pela Robert Bosch e colocada em linha de produção nos Estados Unidos em 1957 pela Chevrolet mais precisamente no Corvette. Apesar de oferecer mais performance e economia de combustível nos veículos, foi deixada de lado pelos fabricantes por questões financeiras e de credibilidade.
Quando o governo americano começou a estabelecer limites de eficiência, níveis máximos de emissão de poluentes e ainda com o avanço da tecnologia eletrônica, os fabricantes de veículos começaram a olhar mais de perto a injeção eletrônica. No Brasil ela apareceu em 1989 no Gol GTI e hoje equipa todos os carros produzidos no País.
O sistema de carburação funcionou bem por vários anos, mas o controle preciso do combustível para os motores modernos passou a ser uma necessidade. Os sistemas de injeção eletrônica de combustível possuem um microprocessador eletrônico que é responsável pelo controle de todo o sistema.
O módulo analisa as informações vindas dos vários sensores distribuídos pelo motor, processa e retorna ações de controle nos diversos atuadores, de modo a manter o motor em boas condições de consumo, desempenho, dirigibilidade e emissões de poluentes. Alguns sistemas “avisam” o motorista se há defeito em algum sensor ou atuador do sistema de injeção eletrônica. Os defeitos apresentados ficam armazenados na memória do computador (apenas no caso de injeções digitais) para posterior verificação com equipamentos apropriados.
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Os sistemas de injeção eletrônica oferecem uma série de vantagens em relação ao carburador:
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Melhor atomização do combustível (injeção sob pressão)
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Redução do efeito “retorno de chama” no coletor de admissão
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Controle da mistura (relação ar/combustível)
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Redução da emissão de gases poluentes pelo motor
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Eliminação de ajuste de marcha lenta e mistura
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Maior economia de combustível
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Eliminação do afogador
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Facilidade de partidas a quente e frio do motor
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Melhor dirigibilidade
TIPOS DE INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL
Podemos classificar os sistemas de injeção eletrônica quanto ao número de válvulas injetoras e quanto ao sistema eletrônico empregado. Em relação ao sistema eletrônico, encontramos basicamente dois tipos:
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Sistema analógico
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Sistema digital
E em relação ao número de válvulas injetoras:
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Com apenas uma válvula injetora de combustível (single point, EFI )
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Com várias válvulas injetoras (multipoint,MPFI )
Nos sistemas com apenas uma válvula injetora, esta é responsável pela alimentação de combustível de todos os cilindros do motor. Nos sistemas com várias válvulas podem ter alimentação:
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Não sequencial (quando todas válvulas injetam ao mesmo tempo)
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Semi-sequencial (quando algumas válvulas injetam ao mesmo tempo que outras)
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Sequencial (quando cada válvula injeta num momento diferente das outras)
A escolha do tipo de injeção para cada veículo, por parte das montadoras, leva em consideração vários fatores estando entre eles: o custo de fabricação, tipo de veículo e emissão de poluentes.
A injeção eletrônica controla a quantidade de combustível injetada pelos bicos injetores, para todas as condições de trabalho do motor, através do módulo de comando. Através de informações recebidas ajusta a relação ar/combustível bem próxima da relação ideal. Para calcular a quantidade de combustível precisa-se medir a quantidade de ar (massa) admitida pelo motor.