Glauco Diniz Duarte Viagens – o que é energia renovavel resumo
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, não há mais como dissociar o investimento em fontes renováveis de energia às mudanças climáticas. Em um planeta cada vez mais devastado pelos impactos ambientais, a busca pela produção de energia limpa é uma das alternativas mais assertivas se a intenção for mesmo amenizar os efeitos das mudanças no clima e minimizar danos provenientes de tempestades, inundações, perda da biodiversidade e elevação da temperatura da Terra.
O que nem todo mundo sabe é que a energia renovável (eólica, solar ou hidráulica) é um sistema que pode ajudar o país a aumentar os índices de eficiência energética. E motivos não faltam para justificar essa relação. De acordo com a Empresa de Produção Energética (EPE), a demanda por energia deve dobrar até 2050 no Brasil. A necessidade de investir em projetos desse porte se faz ainda mais urgente, já que 10% de toda a produção energética é desperdiçada por ano – montante capaz de abastecer, por exemplo, o estado do Rio de Janeiro.
O que isso quer dizer? Que a redução e a otimização do consumo, dois dos grandes objetivos da eficiência, não serão mais uma alternativa, e sim uma prioridade a serem encarados pelos cidadãos e pelos micro e grandes empresários.
Para entender na prática a importância dessas alternativas sustentáveis caminharem lado a lado, podemos imaginar um balde. Se um sistema de energia solar for instalado em uma unidade ineficiente, ou seja, que não investe em tecnologia, manutenção e substituição de equipamentos com alto nível de consumo, funcionará como encher um balde furado com água da chuva.
Por isso, deve-se primeiro aumentar a eficiência das empresas e investir em mudanças de hábitos que envolvam todo o efetivo. Estima-se que somente com mudanças simples de comportamento, as indústrias consigam reduzir até 10% o consumo de energia.
Uma das ações mais assertivas no que diz respeito à redução de consumo é a substituição de motores elétricos por equipamentos com maior índice de eficiência. Neste sentido, a WEG oferece ao mercado equipamentos elétricos capazes de diminuir o consumo de energia elétrica nas indústrias onde são instaladas. Esse investimento se faz ainda mais necessário visto que esses motores apresentam maior vida útil em comparação aos demais equipamentos. Ou seja, descarta-se, no futuro, a necessidade de comprar novos equipamentos e utilizar ainda mais recursos naturais.
Mas imagina o quanto a otimização desse consumo pode avançar se nessa equação forem somadas conscientização, eficiência e energia renovável? Redução de custos e aumento da competitividade serão apenas os reflexos iniciais da ordem econômica. A nível ambiental, o impacto pode ir muito além: são toneladas de CO2 deixarão de ser lançados na atmosfera.
Cobre é aliado no desenvolvimento de energia renovável
De acordo com relatório projetado pela British Petroleum (BP), a demanda global por energia renovável deverá crescer em um ritmo acelerado nas próximas décadas. Nesse contexto, o cobre terá um papel de extrema importância, já que pode melhorar significativamente a eficiência dos equipamentos elétricos, tornando-se indispensável no desenvolvimento da energia renovável.
Um estudo feito pela International Copper Association – Associação Internacional do Cobre (ICA) – indica que os geradores de energia renovável, em média, usam oito a doze vezes mais cobre do que os geradores tradicionais. Tamanha demanda pode ser explicada pela eficiência do metal, o segundo mais rápido condutor de energia, atrás apenas da prata. E não é só isso. Para cada tonelada de cobre usada em um sistema de energia renovável são menos 7,5 mil toneladas de emissão de carbono.
No cenário mundial, a China dá exemplo e se apresenta como um dos países que mais trabalha para alavancar a energia renovável. Tanto é verdade que até 2050 promete ter 50% do consumo total de energia primária baseada em fontes renováveis e limpas.
Mas o Brasil não fica para trás. Meta estabelecida pelo país no Acordo de Paris – do qual os Estados Unidos saiu em 2017 – consiste em encolher o consumo de energia elétrica em 10% até 2030. Significa dizer que o investimento em energias renováveis e as medidas de eficiência energética serão os atores principais para alcançar essa meta. E o cobre poderá ser um grande aliado. Saiba mais sobre a funcionalidade do metal em Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre).
Brasil é um dos países pioneiros a investir em eficiência
Um passo importante para o Brasil se aproximar dos países com alto nível de eficiência energética foi dado. Portaria Interministerial publicada em junho de 2017 – e que passa a valer a partir de agosto de 2019 – determina o nível de eficiência IR3 Premium como o mínimo aceitável para os motores elétricos trifásicos. Um grande destaque da lei também é que se aplica tanto ao comércio de motores novos, quanto de recondicionados.
– Em média, 68% do consumo de energia elétrica nas indústrias vem dos motores elétricos. Isto faz a WEG um ator fundamental no processo, pois desenvolvemos equipamentos que atendem e superam as legislações mundiais com motores até a classe IR5 – explica Leandro.
Na visão de Fernando Garcia, diretor de vendas da América do Sul da WEG, não basta apenas ter os equipamentos. É preciso que haja consciência de mercado, que os usuários tenham noção dos desperdícios. Neste sentido a WEG deu forma ao Centro de Negócios de Eficiência Energética e criou a rede WE³ – WEG Especialistas de Eficiência Energética, que são integradores capacitados e distribuídos ao longo do país para aplicar as soluções.
– A competitividade das indústrias brasileiras está em risco pelo alto custo da energia elétrica, mas é perfeitamente possível reduzir o consumo ao atuar diretamente nas maiores oportunidades, os motores elétricos. Prova disto são as leis de eficiência para motores elétricos, que servem para motores novos. O maior potencial está em rever os que estão rodando hoje. – finaliza Fernando Garcia.