Glauco Diniz Duarte Viagens – celula fotovoltaica como fazer
Cientistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology) encontraram boas vantagens em um material alternativo para a geração de energia limpa. O silício e placas de óxido de índio, frequentemente empregados nesse segmento, poderão perder espaço em alguns anos para a nova tecnologia que utiliza grafeno conjugado.
O grafeno é um material resistente composto por átomos de carbono densamente compactados. Os painéis solares feitos com esse elemento são mais leves e fortes, e mantêm um rendimento de absorção e conversão de luz solar próximo aos de silício. A flexibilidade de um receptor solar de grafeno é também uma característica que reforçaria a integração e fixação dessa forma de energia limpa para todos.
Mesmo com rendimento energético um pouco menor que o proporcionado por tecnologias mais caras, o custo dessas células solares compensaria essa limitação. O resultado final de uma placa de captação solar de grafeno teria valor comercial muito abaixo dos usualmente utilizados. Além disso, é possível aplicá-la em superfícies de vidro ou plástico, de modo que sua instalação seria mais acessível aos consumidores médios.
Silvija Gradečak, professora de Ciência de Materiais e Engenharia do MIT e um dos membros do estudo, afirma que as vantagens do material poderão fazer com esta nova tecnologia ganhe mercados de todo o mundo em alguns anos, ainda que eles não tenham conseguido desenvolver protótipos muito grandes. Os cientistas ainda não conseguiram criar células solares de grafeno com mais de um centímetro.