Glauco Diniz Duarte Viagens – placa fotovoltaica como funciona
O sistema fotovoltaico já está conquistando seu lugar no mercado brasileiro. A energia solar como alternativa sustentável, limpa e renovável é uma das grandes promessas para o futuro da geração de energia no país.
O processo de geração de eletricidade nessa tecnologia é muito interessante: os painéis recebem a luz solar e captam os fótons presentes ali. Essa energia é, então, convertida e enviada para a sua residência. Interessante, não é mesmo?
Se você quer conhecer cada componente que integra a estrutura dessa tecnologia, continue a leitura!
Entenda o sistema fotovoltaico
O sistema fotovoltaico, também conhecido como sistema de energia solar ou, ainda, sistema de energia solar fotovoltaico é um composto sistêmico capaz de gerar energia através da radiação solar. Até aí, nada de novo.
O que você, talvez, não saiba é que existem dois modelos básicos do sistema: os Sistemas Isolados; conhecidos como Off-grid; e os Sistemas Conectados à Rede; On-grid. Mas, por agora, é importante que você conheça alguns componentes desse sistema:
Placas fotovoltaicas
As placas fotovoltaicas são instaladas no telhado das construções. Elas são formadas por um conjunto de células semicondutoras que recebem a luz do sol e conseguem captar os fótons (pequenos pacotes de energia) contidos nela.
Esse processo produz eletricidade — é como se as placas refinassem a energia solar e a transformassem em energia elétrica. Todas os painéis são conectados por um cabo solar. Ele direciona toda a produção para um mesmo lugar para que possa receber tratamento no inversor.
A captação de energia solar acontece sempre quando ela está disponível, ou seja, enquanto a luz do sol está tocando nas placas elas geram eletricidade.
Periféricos de estruturação
A estrutura que sustenta os painéis fotovoltaicos também é muito importante. Ela é montada de maneira estratégica, de modo que as mudanças climáticas não prejudiquem as placas. Além disso, essa estruturação é feita na posição ideal para a captação da luz solar.
A orientação é para que placas e estruturas estejam voltadas para o norte, onde existe a maior incidência solar.
Cada construção pode sustentar várias células fotovoltaicas, garantindo que elas cumpram com seu papel.
Inversor
Depois que a luz do sol toca nos painéis e os fótons são capturados, os cabos de energia solar levam a eletricidade gerada nas placas fotovoltaicas para uma área diferente do sistema, o inversor.
Essa parte é a responsável por converter a energia de corrente contínua, que é a gerada pelos painéis, para a corrente alternada, que é aquela que é usada dentro das residências de todo o país.
A diferença entre um tipo de corrente e outro é um detalhe técnico, mas basicamente a alternada pode viajar distâncias maiores sem perder energia, e isso é necessário para vender o excedente de eletricidade gerado para as companhias.
Quadro elétrico
Depois de terminada a conversão, toda a eletricidade gerada vai para o quadro de energia do imóvel (casa, comércio ou indústria). Lá ela é contabilizada e distribuída para a residência.
Esse processo reduz o consumo de energia que vem da distribuidora. Além disso, é por meio do quadro que o excedente de eletricidade é enviado para a rede elétrica e distribuída para outras pessoas.
Esse processo gera créditos energéticos que podem ser usados em até sessenta meses e acarretam economia na sua conta de luz.