O que significa fotovoltaica – Glauco Diniz Duarte
De acordo com o Boletim Mensal do Monitoramento do Sistema Elétrico do Ministério de Minas e Energia (MME), o Brasil atingiu no final de junho deste ano 1.601 megawatts (MW) de energia solar conectada à rede, o que corresponde a 1,6 gigawatts.
Deste total, 1.307 MW é representada por projetos fotovoltaicos de larga escala comercializados nos leilões do governo (usinas solares) e 296 MW por micro e minigeradores solares distribuídos (de até 5 MW).
Em uma comparação com 2017, no final de junho a participação da energia solar de projetos centralizados era de 145 MW, enquanto as instalações do segmento distribuído somavam 92 MW. O que significa que no último ano mais de 1,3GW foi conectado à rede no país. Um crescimento muito alto em ambos os segmentos.
Apesar desse aumento considerável, a participação da energia solar fotovoltaica na capacidade total de geração elétrica do país, que chega a 160,3 GW, ainda é pequena. Ela atinge apenas 1%, sendo que 0,8% compreende instalações de grande escala e 0,2% geradores distribuídos.
Dessa maneira é possível dizer que a energia hidrelétrica ainda é a maior fonte de energia, com 63,7%, seguida por termelétricas (incluindo biomassa) com 27,2% e a eólica, com uma quota de 8,1%.
As estimativas do Ministério de Minas e Energia é de que a nova capacidade total da fotovoltaica instalada em 2018 atinja 490,2 MW (hoje está em 337,9 MW), enquanto que para 2019 está previsto um volume de 495,1 MW. Essas previsões são consideradas conservadoras e, levando em consideração o forte potencial de geração distribuída, a energia solar fotovoltaica instalada para os próximos dois anos tende a ser muito maior do que a esperada.