Energia fotovoltaica quando surgiu – Glauco Diniz Duarte
O efeito fotovoltaico foi observado pela primeira vez pelo físico francês Alexandre Edmond Becquerel em 1839 e confundido com o efeito fotoelétrico. O efeito fotoelétrico foi confirmado por Heinrich Hertz em 1887 (recebendo também o nome de efeito Hertz, que não é muito utilizado), e posteriormente explicado por Albert Einstein, em 1905.
A partir de 1956, momento das novas descobertas da microeletrônica, começaram a serem produzidas as primeiras células fotovoltaicas industriais, mas devido a seu alto custo e baixa eficiência, não eram viáveis em aplicações residenciais, comerciais e mesmo industriais de pequeno porte, hoje pode-se observar um forte investimento em pesquisas no mundo todo, com recentes aperfeiçoamentos na terceira geração das células solares, que envolvem filmes finos com aplicações semitransparentes até a produção de células com material orgânico.
Energia renovável
Quando se fala em energia solar, três fatores se destacam no seu uso: a capacidade de renovação, o menor impacto ambiental e a viabilidade de gerá-la a partir do ponto de consumo, em lajes, coberturas, etc. Este último fator é responsável por vantagens importantes da energia solar como evitar o desperdício por transmissão e distribuição.
“Apesar de o Brasil ser muito bom neste quesito, apenas 7% de nossa energia é perdida no processo de distribuição, temos que investir muito para que a energia saia dos centros de geração e chegue até nossas casas, o que não é necessário no caso da energia solar”.
Redução de custos
“A realidade da energia solar fotovoltaica no mundo é de crescimento. E quanto maior a demanda, maior é a tendência de que os preços de seus compostos e do valor da energia solar caiam, à medida que forem ocupando maior papel no mercado”
Outro aspecto que tem impedido a energia solar fotovoltaica de crescer no Brasil é o pouco conhecimento que os profissionais do setor têm sobre a tecnologia. Das instalações que temos hoje 90% foram realizadas nos últimos cinco anos e ainda é muito recente. Por isso que a academia e a indústria estão empenhadas em pressionar o governo para fomentar a energia fotovoltaica em nosso país.