O mercado da energia solar cresce (quase) na velocidade da luz. Se analisarmos as dimensões históricas desse crescimento comparadas à evolução tecnológica de outras fontes energéticas, é fácil perceber um boom no que se refere à implantação da energia fotovoltaica nos EUA e em países do mundo inteiro.
Embora o segmento norte-americano seja um dos mais desenvolvidos, o Brasil não fica para trás. Afinal, também abrimos nossas janelas para os novos tempos! Além disso, o potencial nacional é invejável. O Brasil tem um índice de irradiação solar entre 1.200 e 2.400 KWh por m²/ano.
Também é a 57ª nação com o sistema de energia elétrica mais sustentável do mundo, conforme levantamento anual do Conselho Mundial de Energia (WEC), cujos quesitos considerados são: segurança energética, igualdade no acesso à luz e sustentabilidade.
Ainda assim, existe uma concepção de que é mais caro pagar pela energia solar no Brasil do que nos Estados Unidos. Será mesmo?
Energia fotovoltaica nos EUA X Energia fotovoltaica no Brasil
Não é de se negar a capacidade norte-americana no que diz respeito à geração de energia fotovoltaica. De acordo com o site Conexão Planeta, os EUA são o quinto maior fabricante de painéis solares do mundo — China, Singapura, Taiwan e Malásia são os primeiros no ranking.
Sem dúvida, a terra do Tio Sam está à frente do Brasil em aspectos tecnológicos e mercadológicos da energia solar. No entanto, considerando os custos repassados ao consumidor e ao empresário, o preço nacional vale mais a pena. Pode comemorar e investir nas tecnologias tupiniquins.
Luz para o bolso do consumidor
De modo geral, os custos para a instalação de sistemas fotovoltaicos vêm caindo ao longo dos anos. Segundo o Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL) dos EUA, em 2017 o custo por watt de corrente contínua estava US$3,22 para sistemas residenciais e US$2,13 para sistemas comerciais.
Já no Brasil, o custo por watt girava em torno de R$R$6,52 para as residências e R$R$4,60 para as empresas. As informações são de um estudo desenvolvido pela Greener, publicado em 2017.
Portanto, no contexto econômico atual, devido ao elevado valor do dólar, os preços nacionais oferecem mais vantagem.
O importante é que, sejam quais forem os custos de implantação, a médio ou em longo prazo, eles serão 100% recuperados. Como a energia produzida pelo sol é inesgotável, os investimentos em energia fotovoltaica têm retorno garantido. No nosso país tropical e em qualquer lugar do planeta.
O sol nasce para todos
Os sistemas de energia fotovoltaica nos EUA, no Brasil e no resto do mundo apresentam suas particularidades, mas um fator é comum a todas as nações: a economia.
Pensar em energia solar é pensar muito além do custo por watt. É presumir que haverá cada vez mais incentivos governamentais e oportunidades para a implantação dos painéis solares. É vislumbrar a valorização dos imóveis alimentados por energia sustentável. É investir em uma fonte limpa, renovável e sem custo. É pensar em um futuro verde para o planeta, iluminado para todos.