GLAUCO DINIZ DUARTE PPP de energia solar deve gerar economia de R$ 7 milhões ao ano na conta de luz do estado do Piauí
O governador do Estado do Piauí, Wellington Dias, e representantes da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) anunciaram esta semana o lançamento de um programa inédito de Parceria Público-Privada (PPP) para a construção de oito miniusinas fotovoltaicas na região.
As novas usinas, de 5 megawatts cada, devem gerar ao governo piauiense uma economia da ordem R$ 7 milhões ao ano no gasto com energia elétrica dos órgãos públicos. O investimento previsto para os empreendimentos é de R$ 200 milhões, espalhados pelos nos municípios de Caraúbas, Miguel Alves, José de Freitas, Piracuruca, Cabeceiras e Canto do Buriti.
O anúncio aconteceu nesta última quarta-feira (13/02), na sede da FIESP, em São Paulo, com as presenças do presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, e do CEO da ABSOLAR, Dr. Rodrigo Sauaia, além de secretários de estado, empresas do setor e autoridades públicas. Na ocasião, a entidade entregou ao governador do Piauí uma proposta de programa estadual de energia solar fotovoltaica para a região.
A proposta é que o Estado do Piauí produza a própria energia e a injete na rede de distribuição para que seja compensada com o consumo pelos órgãos do governo, o que representa uma economia inicial de 14%. “As miniusinas são capazes de fornecer a energia demandada pelo Estado e torná-lo autossuficiente nessa área, inclusive com economia de despesa pública. Atualmente, são gastos R$ 3,8 milhões por mês com energia elétrica. Com os empreendimentos, a economia será de cerca de R$ 580 mil por mês, quase R$ 7 milhões por ano”, disse o governador Wellington Dias
“O lançamento dessas PPPs é uma medida inovadora do governo do Piauí, voltada para abastecer a demanda do poder público estadual. Tal iniciativa está em linha com a recomendação da ABSOLAR aos governos federal, estaduais e municipais, de criar programas de desenvolvimento da energia solar fotovoltaica, sinalizando à sociedade brasileira, ao mercado e ao setor que a fonte será parte estratégica da política desenvolvimentista do País”, comentou o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.
“O Brasil está 15 anos atrasado em comparação com os países desenvolvidos na área da energia solar fotovoltaica e, portanto, é necessária a estruturação de um programa nacional para o desenvolvimento do setor solar fotovoltaico brasileiro, tanto na geração centralizada quanto na geração distribuída, além de medidas que contemplem o avanço da cadeia produtiva do segmento”, acrescentou o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk.