GLAUCO DINIZ DUARTE As maiores tendências para o mercado imobiliário em 2018 / 2019
O mercado imobiliário deve ter uma nova fase decrescimento a partir de 2019, sustentando pela perspectiva de oferta de crédito barato para construção e aquisição de imóveis, em meio a um cenário macroeconômico com taxa básica de juros em torno de 8% ao ano e inflação estabilizada no patamar de 3% a 4%.
“A expectativa é que entremos em um novo ciclo decrescimento do mercado imobiliário a partir de 2019”, afirmou Petrucci durante palestra na Convenção Secovi, que reúne empresários do setor. “Acredito que teremos um País em que não estamos acostumamos a trabalhar, com taxa de juros baixa e inflação sob controle.”
O levantamento do mercado imobiliário só deve ganhar corpo entre os últimos meses de 2018 e início de 2019, de acordo com expectativas de empresários, os problemas econômicos ainda pesam muito sobre a região – dependente da indústria do petróleo – ao contrário de outras praças onde a comercialização de imóveis já deu sinais de reaquecimento. Além disso,as turbulências políticas também contribuem com incertezas sobre o futuro doestado, que vive sérios problemas fiscais.
O volume de novos empreendimentos chegou ao menor nível da década, de acordo com dados da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-RJ). A pesquisa da entidade mostra que foram lançadas 2.015 unidades no primeiro semestre de 2017, montante 31% menor do que no mesmo período de 2016. O resultado também ficou 80% abaixo do primeiro semestre de 2011, quando o setor teve um pico de 10.265 unidades lançadas, considerando apartamentos, salas comerciais e quartos de hotel.
Pondera – se que o mau desempenho do mercado é um reflexo do caos financeiros e político no país, com desemprego elevado, atraso de salários de trabalhadores públicos e incertezas sobre o futuro da região.
Diante disso, falta confiança de consumidores para comprometer a renda com a compra de um imóvel. “A recuperação do mercado imobiliário só ocorrerá quando surgirem soluções para esses problemas.
Com adesão da Caixa, a taxa de juros caiu de 10,25% para 9% e isso significa mais poder de compra na casa própria para o consumidor.
Além disso, a porcentagem do que pode ser financiado no preço do imóvel aumentou, subindo de 50% para 70%.
A Caixa voltou a aceitar transferência de financiamentos que estavam sendo feitos em outros bancos. Com isso, há uma enorme contribuição para o aquecimento do ramo.
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