GLAUCO DINIZ DUARTE – Construção civil subiu 6,36% este ano, mostra IBGE
Construção civil subiu 6,36% este ano, mostra IBGE. A inflação da construção civil voltou a recuar em julho, ficando em 1,03% no mês, ante taxa de 1,24% no mês anterior, segundo dados divulgados nesta terça-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desde janeiro, a alta acumulada é de 6,36%, superior à variação registrada no mesmo período do ano passado, quando ficou em 3,58%.
Segundo os dados do IBGE, o estado mais caro para construir é Roraima. O custo do metro quadrado no estado é de R$ 732,40. No ranking dos estados, em seguida aparecem o Rio de Janeiro – o metro quadrado sai por R$ 721,00 – e São Paulo (R$ 715,37). Já o custo mais barato é o do Rio Grande do Norte, R$ 560,07.
Na média nacional, o custo por metro quadrado passou dos R$ 637,69 do mês anterior (junho) para R$ 644,23 em julho. Desse valor, R$ 369,04 se referem a despesas com materiais e R$ 275,19, com mão-de-obra.
Entre as regiões, o maior custo por metro quadrado foi registrado na região Sudeste, de R$ 684,45. Em seguida, estão a região Sul (R$ 640,05), Norte (R$ 631,36), Centro-Oeste (R$ 619,64 ) e Nordeste (R$ 598,66).
Comparações
A taxa acumulada pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) em 12 meses (8,92%) também é maior que os 8,26% dos 12 meses imediatamente anteriores.
Na comparação com os primeiros sete meses de 2007, tanto os custos com materiais quanto com mão-de-obra tiveram alta superior este ano. No ano, os materiais subiram 6,13%, acima da taxa de 2,49% registrada em igual período de 2007. Mão-de-obra teve alta de 6,67% contra 5,07% em 2007.
Nos últimos 12 meses, o acumulado dos materiais atingiu 8,98% e ficou acima da variação dos 12 meses imediatamente anteriores (7,87%), assim como a mão-de-obra, cuja alta de 8,84% superou a relativa aos 12 meses anteriores (8,78%).
Na passagem de junho para julho a região norte registrou a maior elevação no custo da construção civil, de 2,10%, puxada pelos reajustes salariais. A região Centro-Oeste veio em seguida, com alta de 2,02%, pressionada pela taxa de Mato Grosso, também devido aos reajustes nos salários. O índice da região Sul variou 0,92%, enquanto Nordeste e Sudeste tiveram variações iguais (0,79%).