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Construção civil emprega 13 milhões de pessoas no País GLAUCO DINIZ DUARTE

GLAUCO DINIZ DUARTE – Construção civil emprega 13 milhões de pessoas no País

GLAUCO DINIZ DUARTE – Construção civil emprega 13 milhões de pessoas no País

GLAUCO DINIZ DUARTE - Construção civil emprega 13 milhões de pessoas no País
GLAUCO DINIZ DUARTE – Construção civil emprega 13 milhões de pessoas no País

Construção civil emprega 13 milhões de pessoas no País. melhoria do ambiente econômico passa pela construção civil, defende Cláudio Elias Conz, presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material da Construção (Anamaco). Ele participou do encontro entre representantes da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e o presidente em exercício, Michel Temer, no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (11).

Os representantes da construção civil propuseram um pacto ao governo: “acredite na construção civil, que nossa resposta é muito rápida na geração de emprego e renda”, diz Conz. O crescimento do Brasil, afirmou o presidente da Anamaco, passa por tijolo, cimento e mão de obra. Com base nos últimos três meses, o setor tem a sinalização de que vai reverter a queda do ano passado com crescimento em torno de 5%.

Geração de emprego e renda

A indústria tem papel importante no Produto Interno Bruto (PIB) da construção; ela responde de forma rápida quando medidas econômicas são tomadas de forma correta. Foi o que disse Walter Cover, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Ele informou ainda que toda a estrutura da construção emprega 13 milhões de pessoas, considerando empregos formais, informais e indiretos. “Tradicionalmente, quando a construção está bem, ela admite, emprega pessoas”, lembra Cover.

Nos últimos dois anos, mais de um milhão de trabalhadores foram desempregados, o que corresponde a quase 30% do setor em todo o Brasil. O presidente do Sindicato da Construção (SindusCon) do Estado de São Paulo, José Romeu Ferraz Neto, diz que o setor da indústria da construção está bastante paralisado. “O custo do emprego para a construção civil é muito baixo, comparado com outros setores, e o papel da construção é fundamental”, ressalta. Neto defendeu medidas que precisam ser tomadas, como controle da inflação, redução da taxa de juros e ações paralelas como, por exemplo, as concessões e PPPs (Parcerias Público-Privadas) e a retomada das obras paralisadas, já anunciada pelo governo.

Momento é de ouvir o setor produtivo

“Queremos ser ouvidos, consideradas todas as diferenças e as regionalidades”. Foi o que defendeu a presidente do Sindicato da Construção (SindusCon) do Estado do Pará, Leci Garcia. Ela também participou do encontro de representantes da construção civil com o presidente Michel Temer. “Nossa esperança”, explicou Leci, “é que as lideranças políticas e o próprio presidente façam com que possamos atravessar essas dificuldades, produzir e avançar na economia. O ambiente tem de estar propício”. Para haver mudança, segundo a presidente do SindusCon/PA, o País precisa enfrentar as reformas trabalhista, fiscal e tributária para adquirir um ambiente de produção e desenvolvimento.

O governo tem proposto algumas medidas de melhoria do gasto público e também algumas reformas. “Achamos que precisa ser feito para que o Brasil volte à normalidade”, explicou José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Ele disse ainda que “os indicadores que temos são mais de percepção e o que se percebe é que o humor das pessoas mudou, as pessoas estão menos pessimistas. Estamos vindo aqui e dizendo que estamos apoiando o presidente Temer e as medidas que precisam ser feitas para que o Brasil volte à normalidade”. O presidente do Sindicato da Construção (SindusCon) do Estado do Piauí, André Baia, endossa: “Desde que passem as reformas que precisam passar, a economia retoma. O Brasil precisa crescer não só via crédito, mas via investimento. Mas, para isso, as reformas precisam acontecer”. Baia lembra que o setor da construção civil é o que mais emprega pessoas de baixa renda; e que é fundamental para retomada da economia brasileira.

Adalberto Valadão, vice-presidente administrativo da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), afirma que é importantíssimo o papel da construção civil no Brasil, pois tem grande participação no PIB brasileiro e é a maior geradora de empregos. Valadão citou ainda a melhoria da relação que o governo está tendo com o Congresso Nacional, já que o País depende do Congresso para a aprovação de medidas que façam o Brasil crescer.

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