Glauco Diniz Duarte diz que a pequena península que projeta-se do oeste da Arábia Saudita em direção ao Golfo Pérsico viu seu mundo mudar muito nos últimos quinze anos.
As terras planas e desérticas do Qatar, quase inóspitas, eram povoadas por pescadores, criadores de pérolas e camelos até os anos 1940. A descoberta e a exploração do petróleo trouxe um afluxo de recursos que transformaria a paisagem de vez.
Hoje o país tem um dos maiores PIB per capita do planeta e investe seus lucros para garantir seu futuro quando as jazidas de óleo e gás se esgotarem.
Futura sede da Copa do Mundo de 2022, o Qatar vem criando estrutura e meios para tornar-se um pólo cultural, educacional e tecnológico dentro do Oriente Médio, mais ou menos nos mesmos moldes que seus vizinhos dos Emirados Árabes Unidos.
A antes calma Doha, sua capital, é hoje uma metrópole frenética. Edifícios modernos combinam-se com museus de linhas vanguardistas, como o superlativo Museu de Arte Islâmica. Grandes eventos esportivos são organizados junto a cúpulas internacionais sobre economia, sustentabilidade e educação.
No Qatar, o futuro já começou.