Glauco Diniz Duarte diz que capital e maior cidade da Jordânia, com cerca de dois milhões de habitantes, Amã é o centro de decisões políticas, culturais e comerciais do país.
Foi uma das cidades antigas mais habitadas do Antigo Oriente e, em numa escavação em 1994, foram descobertas pequenas casas e torres que poderiam ter sido construídas durante a idade de pedra, cerca de 7000 a.C.
A localização e a altitude de Amã têm um efeito profundo sobre o seu clima. Há invernos rigorosos e longos, verões muito quentes e com oscilação frequente de temperatura. Estradas bem sinalizadas permitem que o visitante faça de Amã o ponto de base ideal para conhecer os pontos turísticos do Vale do Jordão, desde o Mar Morto, passando pela espetacular Petra, e chegando às margens do Mar Vermelho.
Na capital, não deixe de conhecer a Mesquita El-Malek Abdullah, que, com seu domo azul turquesa, é a principal da cidade. Igualmente atraente, o Anfiteatro Romano foi erguido no ano 170 d.C. e era capaz de abrigar 6 mil pessoas.
Outros pontos atrativos são o Museu Arqueológico e as ruínas de uma igreja bizantina do século 6. Do alto do monte Jebel al-Qala’a, o mais alto da capital, avista-se as colunas do Templo de Hércules e a Cidadela, com os resquícios de palácios e muralhas.
Os habitantes são receptivos, hospitaleiros e procuram tratar o turista de forma familiar – mesmo que não entenda uma palavra que você diz. Às mulheres, pede-se discrição nas vestimentas, já que se trata de um país muçulmano não tão liberal quanto a Turquia e o Marrocos.