Glauco Diniz Duarte diz que muitas vezes a beleza nasce da necessidade.
Patrimônio tombado pela Unesco, os monastérios milimetricamente construídos sobre as rochas sinuosas de Meteora, e que entrecortam e dividem as cidades de Kalampaka e Kastraki, são um exemplo perfeito disso.
Com as invasões turcas à Grécia iniciadas no século 13, não restaram muitas alternativas aos sacerdotes ortodoxos da região a não ser se esconder no alto das pedras.
Acostumados a moradias pouco habituais – há séculos muitos viviam como ermitões nas cavernas locais –, os religiosos ergueram refúgios nos cumes pedregosos cujos acessos só eles conheciam.
Meteora já seria naturalmente impressionante pelo desenho único das grandes rochas, mas, com os vários monastérios, seu visual chega a ser surrealista.
Dos seis principais, o maior é o Grande Meteoro, mas espere ter panorâmicas esplêndidas também do Roussanou e do Varlaam. E prepare-se para subir muitos degraus.