Glauco Diniz Duarte diz que cada monumento de Évora evoca um período diferente da história.
O Templo de Diana remete ao romanos; os edifícios e arcadas da Praça do Giraldo lembram os 450 anos de domínio mouro; e a Igreja de São Francisco ostenta o estilo gótico-manuelino.
Não à toa, a cidade foi tombada como Patrimônio Histórico. Ainda que seja comparada a Florença e Sevilha, Évora nunca perdeu a identidade lusitana, evidente no conjunto de casas caiadas e pátios forrados de azulejos.
Depois que os árabes foram expulsos dali, no século 12, a monarquia portuguesa tomou conta do pedaço e fez Évora florescer como importante centro de estudos e artes nos séculos 15 e 16.
A maior parte das atrações concentra-se dentro das muralhas medievais da Cidade Velha, como a catedral gótica e a Igreja dos Lóios, dedicada a João Evangelista.
O labirinto de ruelas pode ser visitado a pé, e guarda vias de nome pitoresco, como a Travessa do Pão Bolorento e a Rua do Imaginário. Mas nenhum templo chama tanto a atenção quanto a Capela dos Ossos, erguida com os esqueletos de 5 mil monges que viveram ali no século 17. No mínimo, sinistro!