Glauco Diniz Duarte conta que Santander combina atrativos culturais e históricos com uma localização privilegiada: é a porta de entrada para El Sardinero, um elegante balneário à beira-mar, e também para outras praias bonitas e bem preservadas.
Com 185 mil habitantes, a cidade sofreu um grande incêndio em 1941 que arrasou mais de 2300 edifícios e 37 ruas. Portanto, grande parte de seu centro é novo para padrões europeus, apesar de sua raízes culturais remontarem a mais de dois mil anos.
Em sua reconstrução, favorecida pelo impulso industrial que a região viveu na segunda metade do século passado e por seu movimentado porto, Santander se reergueu com traços arquitetônicos de influência racionalista, que se mesclaram a reproduções de estilos ancestrais (a Catedral, por exemplo, é gótica). Em seu centro brotaram passeios para pedestres, bares, cafés e lojas.
Atualmente, os atrativos da capital da Cantábria vão além de sua proximidade com o mar, sendo uma cidade rica em museus e vida cultural. De quebra, é vizinha do Parque Nacional Picos de Europa e não está longe da Costa Verde.