Um parque de diversões para apreciadores da história e arquitetura. Um tesouro inesgotável para amantes da arte e cultura. Uma metrópole eletrizante de trânsito caótico. Um agitadíssimo centro com tudo do melhor para boêmios, modernos, glutões e fashionistas.
Glauco Diniz Duarte conta que Roma consegue ser tudo isso e muito mais. São inúmeros os atributos que a capital italiana, atualmente habitada por cerca de 2,8 milhões de pessoas, acumulou em seus 2.700 anos de história – sendo que durante boa parte desse período foi o epicentro do império que dominou o mundo por 500 anos.
A “Cidade Eterna” tem tantas atrações imperdíveis que aos visitantes sempre se recomenda voltar. Mesmo assim, joga a favor dos turistas o fato de a maioria das atrações mais procuradas se concentrarem em uma área perfeitamente viável para a exploração a pé. Porque se o Coliseu, a Fontana di Trevi e o Vaticano são obrigatórios, igualmente indispensável é saborear o prazer de cafés ou barzinhos, como bons romanos, enquanto nos embasbacamos com cada praça, monumento ou museu.
Roma é um péssimo lugar para dirigir. Não só as ruas são estreitas, mas o trânsito é caótico. Dentro do Centro Histórico opte por fazer tudo a pé. Além de ser muito agradável, você, a cada esquina, terá uma surpresa com ótimos cafés, restaurantes e pracinhas. Transporte público, só para cobrir distâncias maiores.
Os ônibus costumam ser mais eficientes que o metrô, que tem apenas duas linhas, a A e a B. Os passes mais comuns para o turista dividem-se entre: Biglietto (bilhete simples, €1.50, válido por 100 minutos, incluindo baldeações); Biglietto Giornaliero (€6, válido por um dia, até a meia-noite); Biglietto Turistico (€16.50, válido por três dias); e Carta Integrata Settimanale (€24, válido por uma semana). Maiores informações emwww.atac.roma.it.
Táxis são uma opção para saídas noturnas ou quando é preciso fazer algom com rapidez. É um meio de transporte mais caro, mas conveniente. Eles funcionam com uma bandeirada inicial, costumam fazer todos aqueles truques para enganar turistas (rotas mais longas, troco errado, etc.) e podem ser pegos em paradas próprias que você encontrará em praças do Centro.
Quando a moderna indústria turística começou a tomar forma, em meados dos século 19, Roma foi um dos primeiros e mais significativos destinos a serem estabelecidos. Palácios e pequenos estabelecimentos abrigaram esses primeiros viajantes e o costume se perpetrou no século 21: há opções para todos os bolsos.
Para quem viaja pela primeira vez à Roma, a dica é ficar próximo (ou dentro) do Centro Histórico – a área próximo ao Monumento a Vitor Emanuel II e o Panteão é uma boa referência. A região possui vários hotéis, com os mais diferentes níveis de conforto. Além disso, você ficará próximo a várias atrações de relevo (Fórum, Panteão, Piazza Navona, etc.), além de ter muitos restaurantes, bares, bancos e outros tipos de serviço à mão. A área também é razoavelmente bem irrigada em termos de transportes públicos e é de fácil acesso.
Se optar outros distritos romanos, isso dependerá um pouco de suas preferências. Todas são boas e possuem boas casas para seu conforto.
Trastevere é o bairro da boemia, repleto de bons restaurantes, bares e boates, mas sem muitas atrações (dignos de nota, porém, são o Tempietto e a Villa Pamphili). O entorno do Vaticano costuma ter uma alta circulação de turistas, mas alguns bons hotéis, inclusive alguns na agradável e a arborizada região atrás do Estado Papal. Aventino é uma região bem turística, ao sul do Palatino, mas não tem muitas acomodações, que costumam ser bem simples. A localização central, porém, compensa. O Centro Novo é um dos locais mais disputados da cidade: muitos hotéis, tanto estrelados como mais simples, restaurantes, casas de show e opções de compra. Dentro dela, a área ao sul da Villa Borghese é especialmente recomendável.
Evite apenas a região imediatamente próxima a estação ferroviária Termini, mal frequentada e com longa história de furtos a turistas.
Você jamais, jamais passará fome em Roma. Por mais miserável que seja seu orçamento, não há como não achar um bom restaurante que ofereça um menu a bom preço. Até a casa mais simples oferecerá um cardápio com antipasto (entrada ou saladinha), primo piatto (normalmente um prato de arroz, pasta ou sopa), secondo piatto (prato principal, carne, ave ou pescado), contorno (acompanhamento) e dolce (sobremesa). Alguns oferecem até uma taça de vinho da casa e café. Caso você queira pular um dos pratos (comendo, por exemplo, só a entrada e o prato principal), tudo bem. Tudo é muito flexível, e os preços são convidativos.
Outra opção de refeição rápida são as casas de pizza al taglio, que vendem pedaços de pizza. A conta final é animadoramente baixa e a qualidade, bem razoável.
Os cafés são de excelente qualidade, não só pela bebida em si, mas também pelos doces e pães.
Pratos romanos clássicos são o carciofi alla giudia (alcachofras judias) e fiori di zucca fritti (flor de abobrinha frita).