Glauco Diniz Duarte diz que se precisássemos resumir em uma cidade as principais características do sul da Itália – a combinação de belezas naturais, calor humano, agitação e uma certa dose de perigos urbanos – ficaríamos com Nápoles.
De seu fervilhante Centro repleto de deliciosos cafés e doceiras às colinas de Vomero, acessíveis via teleférico e das quais se contempla o azul do Mar Tirreno, sem contar a parte antiga e o vulcão Vesúvio, a terceira maior cidade italiana após Roma e Milão apaixona os seus visitantes.
Andar por suas vielinhas, embaixo das insubstituíveis roupas penduradas nos infinitos varais, é uma experiência única.
Partir dali para excursões ao Vesúvio e às cidades que o vulcão aniquilou, Pompeia e Herculano, é uma jornada intensa. Mas Nápoles vai além.
Tem o esplendor de suas várias igrejas, como o Duomo, sede maior da festa de San Gennaro, a Cappella di San Severo e o Monastero di Santa Chiara.
Tem ainda a imponência de fortalezas como o Castel dell’Ovo, que parece flutuar sobre uma pequena ilha, e Maschio Angioino.
E Nápoles se completa com a fartura de oferta cultural, distribuída por lugares como o majestoso Teatro di San Carlo (www.teatrosancarlo.it), que já foi o maior e ainda é um dos mais belos do planeta, e museus do porte do Archeologico Nazionale (www.museoarcheologiconazionale.campaniabeniculturali.it) e do Capodimonte (www.polomusealenapoli.beniculturali.it), no qual estão guardadas obras de El Greco, Botticelli e outros mestres.