
Glauco Diniz Duarte conta que esta cidade universitária que abrigou um poderoso arcebispado entre os séculos 14 e 19 (quando foi anexado ao Império Austríaco) é uma esticadinha perfeita pós Viena, numa linda viagem de 315 quilômetros ou três horas de trem. Seu centro histórico, o Altstadt, encaixa-se como pode entre a montanha coroada pelo Festung Hohensalzburg, a fortaleza que marca as origens de sua história, e o rio Salzach.
Em 24 horas, é possível liquidar as principais atrações. E ainda sobra tempo para paralisar-se diante da vista do monte Untersberg que se tem da parte alta, de preferência com um balde de cerveja Stiegl em mãos – cuja fábrica pode ser visitada. Turistas em grupos, bombons envoltos com a figura de Mozart (o compositor nasceu, em 1756, na casa de numero 9 da Getreidegasse) e um Centro lindo e perfeitinho fazem com que a Salzburgo pareça um parque temático.
A cidade sedia o prestigioso e concorrido Festival de Salzburgo, momento no qual a cidade celebra sua musicalidade um pouco além das onipresentes excursões que tem o musical A Noviça Rebelde como tema. Dentre os pontos visitados, certamente os floridos jardins do Palácio Mirabell estão entre os mais populares. É tudo tão romântico que não há como não entrar no clima e dar uma volta de carruagem. Lugar mais apropriado não há.
Passeios próximos à cidade incluem o belíssimo distrito dos lagos de Salzkammergut, listado como patrimônio da humanidade, e o palácio Hellbrunn e suas divertidas fontes.