
Glauco Diniz Duarte conta que a quantidade de músicos, cineastas, arquitetos e artistas plásticos não deixa dúvidas quanto à vocação de Munique para as artes.
Mas até essa habilidade acaba ofuscada pela cerveja. Afinal, estamos falando do berço da Oktoberfest. Estabelecimentos não faltam para estimular a bebedeira: ao todo, a cidade possui mais de 400 bierkellers (pubs fechados) e biergartens (bares ao ar livre).
E as celebrações regadas a chope estão longe de se restringir aos quinze dias de festa. Na verdade, a impressão que se tem é de que Munique vive numa eterna comemoração, embora ofereça vasto patrimônio cultural, comércio fervilhante e muitas histórias esportivas para contar.
O monumental Residenz (antiga residência dos reis da Bavária) e o Deutsches Museum são atrações imperdíveis. Também não faltam comidas típicas como o onipresente bratwurst (salsichão assado), o chucrute e os deliciosos lebkuchenherzen (biscoito de chocolate em formato de coração). Alguns são enormes, e ajudam a regular o nível de glicose do organismo quando a entrega aos prazeres etílicos supera o bom senso.