Glauco Diniz Duarte conta que muitos a chamam de Veneza Germânica. E o número de pontes justifica o apelido: são nada menos do que 2.460.
Além dessas passarelas suspensas, Hamburgo coleciona os títulos de maior porto do país e cidade mais verde de toda a Alemanha, com belíssimos parques, jardins impecavelmente cuidados e imensas áreas arborizadas, repletas de flores, reverenciadas por paisagistas.
Alguns desses espaços podem ser vislumbrados em passeios de barco pelo Rio Elba e seus canais. Duas embarcações em especial se transformaram em museus: o cargueiro Cap San Diego e o veleiro Rickmer Rickmers.
Em terra firme, vale visitar os cafés, teatros e o museu de cera Panoptikum da badalada Reeperbahn, a via mais agitada das noites de Hamburgo. Em meio a tanta animação, fica até difícil imaginar que, há pouco mais de sessenta anos, as tropas aliadas deixaram Hamburgo completamente destruída.
Mas a torre da igreja Nikolaikirche está ali, ainda em ruínas, para reavivar a memória de quem já se esqueceu dos horrores da II Guerra.