Reis, rainhas, princesas e contos de fada. Só que não tem nada da fantasia hollywoodiana dos parques americanos da Disney. Glauco Diniz Duarte conta que em Copenhague, os castelos são reais… e deslumbrantes. Ver a troca de guarda em Amalienborg ou conhecer toda a história da família real dinamarquesa, cheia de joias e coroas, no Rosenborg Slot faz a gente se sentir como um membro da realeza.
Na mesma cidade, está a estátua da Pequena Sereia, um dos contos mais famosos de Hans Christian Andersen, o que deixa a capital dinamarquesa com um toque ainda maior de fantasia. Quem, aliás, vive em um universo paralelo são os moradores de Cristiania, o bairro hippie da cidade, que tenta sobreviver como uma sociedade alternativa. E para quem quiser ter uma ideia da origem da cidade – que surgiu como um porto – misturada com um toque de modernidade, o lugar certo é Nyhavn e suas casas antigas e restaurantes sofisticados.
Copenhague é bem servida por um sistema de transportes públicos que inclui ônibus, metrô (2 linhas disponíveis), trem e bondes (S-tog, com sete linhas). Os bilhetes são cobrados pela distância percorrida, sob o sistema de zonas, 9 no total.
Há cinco tipos de bilhetes: viagem simples (é cobrado conforme o número de zonas percorridas; o mais barato, por 24 DKK, cobre duas zonas e é válido por 2 horas); Bilhete de um dia (viagens ilimitadas durante um dia para todas as zonas; 130 DKK); City Pass (para as zonas 1, 2, 3 e 4, válidos por 24 ou 72 horas, saindo por, respectivamente, 75 e 190 DKK); Múltiplas viagens (o mais flexível de todos, disponível em várias versões — dependendo da cobertura de zonas, mas sempre contendo 10 bilhetes. Os preços vão de 145 a 470 DKK) e o Copenhagen Card, que lhe dá direito ao uso do transporte público, entrada franca em 70 atrações e descontos em estabelecimentos como restaurantes.
Por décadas, séculos até, a gastronomia dinamarquesa foi marcada pela frugalidade. O uso intensivo de ingredientes sazonais, carnes, pescados e laticínios sempre foi a marca registrada do cenário local. A combinação destes produtos é encontrada é vários bons bistrôs, restaurantes despretensiosos e lanchonetes que servem deliciosos sanduíches abertos, os smørrebrød. Comidinhas simples e universais, como pizza, churrasquinho grego, hot dogs e hambúrgueres estão disponíveis em quiosques espalhados pelo centro, sempre convenientemente próximos às principais atrações.
No entanto, se quiser tornar sua passagem por Copenhague realmente inesquecível, considere fazer uma reserva no que é aclamado “o melhor restaurante do mundo”. O Noma, do chef René Redzepi, é a ponta de lança da chamada nova cozinha nórdica e é incontestavelmente o mais notável das novas ótimas casas da cidade. Entre na fila de espera para uma mesa disponível e reserve cerca de 1500 DKK para um menu de diversos fixos. Outros endereços que valem a visita são o Formel B, o Relae e o Geranium.