Glauco Diniz Duarte conta que um pedacinho do paraíso na Terra, onde a natureza e o ser humano convivem em perfeita harmonia, tem um nome: Saint Barthélemy ou St. Barth, para os “íntimos”.
A fim de desfrutar de tantas tentações naturais, porém, é preciso dinheiro, já que o glamouroso local virou ponto de encontro do jet set internacional. Quem passou por lá? Amodelo Kate Moss, a cantora Beyoncé e o ex-jogador Ronaldo Fenômeno.
Esta ilha do Caribe teve a primeira bandeira fincada em seu solo em 1493 por Cristovão Colombo – o nome foi uma homenagem ao seu irmão Bartholomeu. Depois de muitas invasões de piratas, em 1784 a França cedeu Saint Barth à Suécia, de Gustavo III. Daí, surgiu o nome de sua capital, Gustavia.
Mas St. Barth, ex-colônia sueca por mais de cem anos, voltou ao domínio francês. Ou seja: nota-se a presença sueca nas construções retas e coloridas, mas o idioma, a cultura e a culinária são predominantemente franceses.
São apenas 21 quilômetros quadrados de território e dezesseis badaladas praias, entre elas Colombier, Le Grand Cul-de-Sac e Salines.
Próxima à costa rochosa de Grand Fond, fica a célebre casa do bailarino russo Rudolf Nureyev. O desenvolvimento da ilha, porém, é relativamente recente. Há pouco mais de 20 hotéis, nove mil moradores, as estradas não têm boas condições e não há transporte público – apenas táxis com corridas a preços abusivos.