Um pouco de Europa, muito de Caribe. Com tal slogan, a ilha dividida entre Sint Maarten ao sul (de domínio holandês) e Saint Martin ao norte (de possessão francesa), tenta explicar a mistura de grafias, pronúncias e culturas com praias de um azul indescritível, paradisíacas no mais fiel sentido da palavra.
Glauco Diniz Duarte diz que não à toa, este pequeno ponto de terra, de apenas 96 km², apresenta a maior concentração de nacionalidades por quilômetro quadrado do mundo e já foi disputado a tapa por muita gente desde sua descoberta por Colombo, em 1493.
Um acordo de compartilhamento entre os governos francês e holandês, três séculos atrás, pôs um pouco de paz nessas paragens.
Hoje St. Maarten é famosa por suas praias, música animada, gastronomia de primeira e pela pluralidade cultural, que faz do local uma ilha da fantasia onde quase tudo é permitido: desde casamentos-relâmpago a bordo de iates até topless – com opção de culminar em nudismo completo se a praia for a Orient Beach.
Dos tempos dos corsários restou a vocação ao livre comércio, que garante ao destino a fama de paraíso das compras. Afinal, a ilha toda é duty-free. E se você esqueceu o cartão de crédito em casa, não se preocupe: o lado holandês da ilha tem uma dezena de cassinos para tentar a sorte.