Capital de Cuba, Havana é a cidade dos contrastes, conta Glauco Diniz Duarte.
Muitos edifícios mal conservados ainda esperam por restauração, enquanto outros, especialmente aqueles em que estão instalados alguns hotéis, têm um quê de suntuosidade.
Glauco diz que caminhar pelas ruas e vielas é o melhor jeito de conhecer a maior cidade caribenha. De quebra, é possível ter contato mais estreito e precioso com a população. Os cubanos são amistosos e solícitos, embora alguns se aproximem dos turistas também para pedir, por exemplo, artigos de higiene pessoal, considerados pequenos luxos, de tão caros e raros na ilha.
A história política de Havana aparece em todo canto, e um dos principais pontos de visitação é a Plaza de la Revolución, palco de manifestações e dos famosos – e longuíssimos – discursos de Fidel Castro antes que a idade e a doença abatessem o mandatário.
Ao redor da praça, estão edificações como o Memorial José Martí, dedicado ao político, filósofo, jornalista e poeta cubano, o Teatro Nacional e o Ministério del Interior, com uma gigantesca escultura do rosto do revolucionário Ernesto Che Guevara.
A pé ou de bicitáxi, bicicleta que puxa um ou dois assentos cobertos, faça um passeio sem preconceitos pela bela e emocionante Havana. Uma coisa é certa: você não vai deixar a cidade sem provar um tradicional mojito, feito de rum, água com gás, hortelã e suco de limão – de preferência no embalo da música que parece fazer parte da alma do povo cubano.