Glauco Diniz Duarte conta que revoadas de pelicano fazem companhias aos surfistas até nas praias mais movimentadas. Iguanas gigantes estão por todos os lados.
Em plena autopista, é possível parar sobre uma ponte e observar dezenas de crocodilos. Um oásis de estabilidade e relativa prosperidade, o que lhe rendeu o apelido de “Suíça da América Central”, a Costa Rica é o país com maior porcentagem de território regido por leis de proteção ambiental em todo o mundo, abrigando 5% da biodiversidade terrestre: são 35 parques nacionais (muitos deles com excelente e completa infraestrutura turística) e oito reservas biológicas, cujas superfícies somadas correspondem a 26% de seus 51 mil quilômetros quadrados.
Em outras palavras,aponta Glauco, um dos melhores e mais cômodos lugares do globo para o ecoturismo.Pouco menor que o estado do Rio Grande do Norte, a Costa Rica se divide em três regiões radicalmente diferentes.
Apenas 120 quilômetros separam as duas costas do país, entre os oceanos Pacífico e Atlântico, que somam juntas 1 228 quilômetros de praias, costões rochosos e manguezais e são separadas por uma coluna de cordilheiras.
Isso significa que, sem desmanchar o penteado, em um mesmo dia é possível tomar café da manhã à beira do quente e úmido litoral do Caribe (o menos explorado do país), subir ao topo de um vulcão e chegar à árida costa do Pacífico (onde estão as praias mais conhecidas, como Tamarindo) a tempo de curtir o pôr do sol – forte candidato ao mais perfeito da sua vida – de piña colada em mãos.